CHEGA DENUNCIA FALTA DE CASAS DE BANHO EM LOCAIS TURÍSTICOS

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O deputado José Pacheco visitou hoje o miradouro da Lagoa do Fogo onde foi confrontado com a falta de instalações sanitárias, denunciada quer por locais, quer por turistas que visitam aquele ponto turístico.

José Pacheco fez questão de fazer o percurso actualmente servido por um “shuttle”, notando que apenas na paragem dos Remédios existem instalações sanitárias para servir convenientemente quem usufrui deste serviço para acesso à Lagoa do Fogo. Quem utiliza o “shuttle” a partir da Caldeira Velha também não tem casas-de-banho disponíveis no parque de estacionamento, e apenas se entrar no Centro de Interpretação daquele monumento natural pode usar as instalações sanitárias.

Já no miradouro da Lagoa do Fogo, o parque de estacionamento também não disponibiliza instalações sanitárias, tendo o CHEGA testemunhado a necessidade de vários turistas, que procuraram insistentemente casas-de-banho, acabando por usar as imediações para resolverem a sua necessidade na natureza.

Uma situação que o deputado José Pacheco considera que necessita de melhorar “já que os turistas têm de pagar para poderem usar o “shuttle”, convém que lhes sejam dadas algumas condições, nomeadamente uma casa-de-banho. O mesmo se aplica aos residentes que também têm de pagar para estacionar no parque do miradouro. É certo que um miradouro é um ponto de passagem, mas pelo menos uma casa-de-banho para que alguém possa fazer as suas necessidades fisiológicas”, reparou.

José Pacheco lembrou também uma situação semelhante que acontece no miradouro da Vista do Rei, nas Sete Cidades, considerando esta ser uma situação mais flagrante “porque ali existem infraestruturas, já funcionaram ali casas-de-banho, mas estão fechadas. Num ponto turístico como a Vista do Rei, onde até há venda ambulante de comida e bebida, não há uma casa-de-banho e as pessoas têm de recorrer à natureza”.

Para o CHEGA esta situação poderia ser contornada com casas-de-banho portáteis, “que até poderiam ser pagas. Actualmente, em qualquer parte do mundo visitada por turismo, temos casas-de-banho pagas. Esta poderia ser uma forma de contornar a situação, garantir que não havia vandalismo porque estariam fechadas e seria até uma forma de receita, para manutenção das mesmas ou até para garantir alguém em permanência para tomar conta da infraestrutura”, explica José Pacheco.

O CHEGA considera esta situação lamentável e vai questionar o Governo sobre ambas as situações, uma vez que é urgente colmatar esta necessidade de instalações sanitárias em locais de grande afluência de turismo.

Ponta Delgada, 25 de Julho de 2023
CHEGA I Comunicação