Quando André Ventura defende que “Portugal deve ser um país que acolhe bem os imigrantes”, mas que tal não significa “portas completamente abertas e entradas de qualquer maneira” porque essa situação pode causar “problemas de segurança”, logo surgem os insultos e as acusações habituais.
Mas os factos vão mostrando que ele tem razão!
Há dias, uma reportagem televisiva mostrou uma jovem que contava que, há alguns meses, tinha chamado um veículo TVDE para realizar um pequeno percurso em Lisboa. Pouco tempo depois de iniciada a viagem, começou a sentir no interior do veículo um cheiro tóxico e abriu o vidro. Logo de seguida o condutor, que era asiático, fechou-o. A situação repetiu-se várias vezes enquanto ele insistia em manter uma conversa despropositada. A jovem, que já sentia a sua segurança ameaçada, tentou abrir a porta do carro para sair. A mesma tinha sido trancada!
Teve então sangue-frio para, numa próxima paragem ao vermelho do semáforo, começar a bater no vidro e a gritar, numa tentativa de chamar a atenção dos outros condutores. Perante isto, o sujeito destrancou a porta e a jovem aproveitou para sair do veículo. Continuou o seu percurso a pé, tendo sido ainda perseguida durante algum tempo.
Mostrava ainda a reportagem duas pessoas que testemunhavam outros aspetos diferentes desta realidade que é a imigração desregulada.
Uma delas, também imigrante asiático, queixava-se que Portugal os incentivava a vir, mas que o país não tinha casas onde pudessem viver!
Será que, se eu tentar entrar no país deles clandestinamente, vão me dar uma casa?
A terceira pessoa era uma senhora portuguesa que, estando em condições de verificar por razões profissionais que a maior parte dos condutores dos veículos TVDE eram de origem asiática e achando o caso estranho, tinha resolvido indagar. Simulando o seu interesse em trocar determinado número de licenças de condução de pessoas asiáticas que não falavam português por licenças portuguesas, tinha ligado a três escolas de condução. Todas elas lhe tinham respondido que passasse por lá pessoalmente porque iriam encontrar um meio de contornar a situação!
Resumindo: para além de estarmos a viver situações de ameaça à segurança pessoal, temos também condutores que transportam passageiros não sabendo, muitos deles, nem conduzir satisfatoriamente nem falar português, e, temos ainda, imigrantes descontentes (com razão!…) e crimes económicos de burla ligados à falsificação de documentos porque são falsas muitas das cartas de condução estrangeiras que cá são trocadas por outras que permitem conduzir na Europa!
SIM, André Ventura tem razão! Esta é uma “matéria socialmente explosiva”! Mas não vemos o governo nem com capacidade nem com vontade para exercer a fiscalização e a regulação necessárias!
SIM, André Ventura tem razão! Bom senso é preciso, mas não pode significar “portas completamente abertas”!
O que está a acontecer em França, é o espelho do que nos vai acontecer brevemente.
José Bernardo
Presidente da Mesa do CHEGA Açores