JOSÉ PACHECO PREOCUPADO COM SOBREVIVÊNCIA DAS FILARMÓNICAS DOS AÇORES

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O deputado do CHEGA visitou ontem a Sociedade Filarmónica Artista Faialense, uma banda que já conta com 165 anos de existência.

Durante a visita às instalações da Filarmónica mais antiga do Faial, e a segunda mais antiga dos Açores, fundada a 22 de Fevereiro de 1858, José Pacheco manifestou a sua preocupação quanto ao futuro e à sobrevivência das bandas nos Açores, frisando o mau período que algumas filarmónicas andam a passar, levando mesmo ao encerramento de algumas destas sociedades culturais em algumas ilhas dos Açores.

Na ocasião, José Pacheco foi alertado para a muita burocracia com que as filarmónicas de deparam no dia-a-dia, para além da necessidade de se apostar mais em escolas de formação musicais.

Do mesmo modo, outra preocupação transmitida ao deputado do CHEGA Açores é o facto de muitos dos eventos culturais levados a cabo pelas filarmónicas precisarem de uma maior divulgação, de modo a poderem ser bem acolhidos e participados pela sociedade.

Também a vida financeira das Filarmónicas deixa os seus dirigentes apreensivos que acabam por não ter capacidade para conservar, reabilitar e adquirir novos instrumentos musicais.

Para José Pacheco, de facto é necessário olhar com mais atenção para as Filarmónicas dos Açores, sob pena de “qualquer dia ficarmos sem estas tão importantes sociedades culturais”.

“É dever do Governo Regional dos Açores agilizar e tornar os processos menos burocráticos para as Filarmónicas e encontrar uma solução que possa manter estas bandas em actividade”, disse José Pacheco, adiantando que a aposta na formação musical também não pode ficar esquecida.

O deputado do CHEGA entende que as Bandas Filarmónicas não podem desaparecer, uma vez que desempenham e têm vindo a desempenhar um papel fundamental na formação, divulgação, promoção e difusão da prática musical que é essencial no desenvolvimento das crianças e jovens e de qualquer sociedade.

O parlamentar recordou ainda que é também graças a estas sociedades que se formaram inúmeros tocadores, nas respectivas escolas de música, e que o nome dos Açores foi além-fronteiras, o que é um grande contributo de enriquecimento cultural e patrimonial para os Açores.

Horta, 9 de Março de 2023
CHEGA I Comunicação