Quando, no primeiro dia de debate, se falou de “condições de vida nos Açores e os mais recentes indicadores sócio-económicos”, o CHEGA introduziu no plenário as dificuldades dos cidadãos com deficiência e os seus familiares que, por vezes, se vêem a braços com situações de exclusão – social e profissional – a que não conseguem dar resposta pelas forças das circunstâncias.
“Uma preocupação que temos manifestado – até em requerimento enviado já ao Governo Regional – e que tem a ver não só com estes cidadãos portadores de deficiência, mas também dos seus cuidadores”, referiu o deputado José Pacheco que acrescentou que estas famílias “acabam por ser puxadas para baixo na pobreza, porque obrigam-se a ter de cuidar de quem é família” e não escolhe a sua condição.
Reconhecendo que tanto nos governos socialistas como no actual governo de coligação têm sido tomadas algumas posições que têm ajudado estas famílias, o parlamentar do CHEGA lembrou que ainda não é suficiente. “Deixo um alerta ao Governo, para que pense neles, para que consigamos ter caminhos e desafios para que estas pessoas estejam incluídas – nas escolas, no mercado de trabalho – e os seus familiares tenham uma missão mais facilitada”, referiu.
Num alerta dirigido ao Vice-Presidente do Governo, Artur Lima, e à Secretária Regional do Emprego, Maria João Carreiro, o CHEGA apelou a que se trabalhe mais afincadamente na área da deficiência, “cuidando e incluindo aqueles que não conseguem cuidar de si. É a nossa missão”.
José Pacheco deixou ainda um desafio, a propósito dos sem-abrigo, que fosse feita uma visita ao Centro Social e Paroquial de São Roque, em Ponta Delgada, para que conhecessem o “excelente trabalho que o Professor Gilberto Rodrigues tem desenvolvido” nesta área, com uma casa de acolhimento, que até poderia ver alargada a sua capacidade caso o Governo Regional assim o entendesse.
Horta, 14 de Fevereiro de 2023
CHEGA I Comunicação