O deputado José Pacheco repudiou hoje um voto de pesar levado ao Parlamento Regional pelo Bloco de Esquerda, por considerar que aproveitaram um ataque acontecido no Brasil “para atacarem aquilo que consideram de extrema-direita”.
Para o parlamentar, que obviamente condenou a violência acontecida a 8 de Janeiro de 2023 na capital do Brasil, houve um aproveitamento neste voto para “atacar o CHEGA, com apelidos de extrema-direita” quando não se sabe se os prevaricadores eram de direita ou de esquerda.
“Um voto de pesar é para quando se morre – o Bloco de Esquerda diz que a democracia morreu no Brasil. Se calhar tem razão. Fracas palavras escolhidas para contestar algo noutro país soberano e país-irmão, para poder atacar – como vimos o Partido Socialista fazer – numa divertida alusão à extrema-direita”, referiu o deputado.
“Eu condeno estes ataques e a violência. Dizem que são de extrema-direita, esses não sei quem são, mas a extrema-esquerda sei quem são: são os que tudo dão e os que tudo destroem”, argumentou José Pacheco que lembra que “há teorias para tudo”.
O parlamentar reforçou que os açorianos estão à espera que no Parlamento Regional se resolvam os seus assuntos e se melhorem as suas vidas porque “trazer para o Parlamento um voto de pesar – e não de protesto – por este assunto, é ridículo. Uma coisa que aconteceu noutro país, quando o povo açoriano espera que tratemos daquilo que precisam para melhorar a sua vida e a vida dos Açorianos não se resolve. É assim que esta esquerda extremista, que acabou de censurar um voto ao nosso novo Bispo, traz um voto de pesar por um incidente vergonhoso noutro país”, argumentou.
Aconselhando o Bloco de Esquerda a apontar baterias à Venezuela “onde se passa fome”, José Pacheco conclui que “não se pode instrumentalizar o Parlamento dos Açores para atacar constantemente aquilo que os senhores não compreendem, mas que o povo açoriano já compreendeu”, referindo-se às bandeiras do CHEGA.
Horta, 18 de Janeiro de 2023
CHEGA I Comunicação
