O deputado José Pacheco apresentou hoje, na Assembleia Legislativa Regional, um voto de pesar pelo falecimento – a 21 de Setembro – do mariense José Humberto Chaves. Deputado do Partido Socialista entre 1992 e 2004, foi inicialmente vereador da Câmara Municipal de Vila do Porto de 1978 a 1982 e eleito Presidente daquela autarquia entre 1982 e 1993.
O CHEGA lembrou que José Humberto Chaves enquanto autarca, foi reconhecido pelo Governo italiano “pela forma assertiva como conduziu os trabalhos de resgate após o acidente aéreo ocorrido no Pico Alto, no dia 8 de Fevereiro de 1989”.
Enquanto Presidente da Câmara de Vila do Porto e deputado regional eleito pela ilha de Santa Maria, José Humberto Chaves sempre manifestou as suas convicções em defesa da sua ilha, lembrou José Pacheco que acrescentou o trabalho realizado na área social. “Foi Presidente do Recolhimento de Santa Maria Madalena durante dez anos e Presidente da Assembleia Geral da Irmandade do Senhor Santo Cristo dos Milagres em Santa Maria. Foi também Presidente do Círculo de Amigos de São Lourenço – agora Associação Ilhéu do Romeiro – durante vários mandatos, destacando-se o trabalho realizado em prol do resgate das vivências marienses – nomeadamente com a realização das Festas das Vindimas e pela revitalização vitivinícola e recuperação dos currais de vinha”, referiu.
Aquando da sua morte, José Humberto Chaves era Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Porto, cargo que ocupava desde 2014, “tendo prestado um grande contributo na recuperação do antigo Hospital de Santa Maria e na criação de novas valências de apoio aos mais idosos, às pessoas com deficiências, mas também aos mais novos através da abertura de ATL’s”, destacou o CHEGA num voto de pesar que foi aprovado por unanimidade.
Também esta manhã, o deputado José Pacheco associou-se a um voto de pesar subscrito por todos os grupos e representações parlamentares, pelo falecimento de Alvarino Pinheiro que foi deputado do CDS-PP na Assembleia Legislativa Regional.
José Pacheco elogiou “o sentido de humor fantástico, era um grande contador de histórias, uma mente brilhante politicamente, um bom mestre. Foi uma pessoa com quem aprendi muitas coisas, umas a fazer e outras a não fazer. Uma pessoa que me deixa saudades”.
O parlamentar deixou, por isso, o reconhecimento público “pela pessoa que foi, pelo parlamentar que foi – e que tanta falta faz a esta casa”, enaltecendo a “pessoa extraordinária” com quem politicamente “quase sempre estivemos de acordo, partidariamente quase sempre não estivemos de acordo, pessoalmente – alegremente – quase sempre estávamos de acordo”.
Horta, 14 de Dezembro de 2022
CHEGA I Comunicação