Vasco Cordeiro, deputado do PS e ex-presidente do Governo Regional dos Açores, atacou o CHEGA e o seu deputado José Pacheco com um eventual número de pessoas que entraram para a administração pública regional, supostamente de forma indevida. Segundo ele seriam 4.200, algo a confirmar por quem de direito.
O que Vasco Cordeiro esqueceu foi de referir de onde poderiam vir estas pessoas. A verdade é que com o acabar dos programas ocupacionais, que não davam qualquer projecto de vida às pessoas, muitas delas foram, e continuam a ser, integradas em serviços regionais como escolas, hospitais, centros de saúde, etc.
José Pacheco não teve meias palavras para confrontar Vasco Cordeiro com a realidade actual e aquela que vivemos durante 24 anos de socialismo. A precaridade e os “jobs for the boys” foi uma constante que todos os açorianos ainda estão a pagar, quer de forma directa ou indirecta. Para o CHEGA a bandeira de acabar com a precaridade e o amiguismo partidário continua bem levantada, quer seja para os anteriores governantes, quer para os actuais.