José Pacheco esteve hoje reunido com Diogo Pacheco de Amorim, deputado do CHEGA à Assembleia da República responsável no partido pela coordenação das questões açorianas com os deputados nacionais, tendo abordado algumas situações que os Açores precisam ver resolvidas, mas que dependem da República.
Uma das questões abordadas neste encontro foi a falta de soluções para os lesados do BANIF que após seis anos continuam à espera de soluções após a dissolução do banco e terem ficado sem as suas poupanças. “O CHEGA nunca se calará quando em causa está a defesa dos lesados do BANIF”, transmitiu a Diogo Pacheco de Amorim.
Em cima da mesa, neste encontro, esteve também o subsídio de mobilidade para passageiros residentes nos Açores e que o CHEGA Açores tem vindo a questionar, principalmente devido à burocracia envolvida. Aliás, o parlamentar já entregou na Assembleia Legislativa Regional dos Açores uma recomendação ao Governo Regional para acabar com a burocracia no subsídio de mobilidade por considerar “que é uma forma encapotada de financiar a SATA e a TAP” e prejudicar muitas famílias açorianas que muitas vezes não têm disponibilidade financeira para pagar quantias exorbitantes na altura do pagamento da passagem aérea e aguardar depois o seu reembolso.
O novo estabelecimento prisional de São Miguel e os avanços e recuos em todo o processo, bem como a necessidade de uma maior fiscalização da Zona Económica Exclusiva dos Açores, dada a dimensão atlântica que confere a Portugal e à União Europeia, foram outros assuntos abordados.
Em termos económicos, José Pacheco defendeu uma maior intervenção dos deputados do CHEGA na Assembleia da República para que se recupere a atribuição do abono de família às famílias de classe média. Além disso, e relativamente à Lei de Finanças Regionais, José Pacheco defendeu que os Açores devem receber da República “uma fatia justa do orçamento e não podemos continuar a receber as migalhas”, para fazer face às especificidades da ultraperiferia.
O deputado açoriano transmitiu ainda a Diogo Pacheco de Amorim a necessidade de haver uma responsabilização da República face aos edifícios e estruturas existentes nos Açores que, muitas vezes “estão completamente ao abandono. Isso é um verdadeiro ataque à Autonomia”, referiu.
No final do encontro, houve da parte de Diogo Pacheco de Amorim o compromisso de defender as questões agora levantadas na Assembleia da República, comprometendo-se o CHEGA a defender sempre a Autonomia dos Açores. Algo que o líder do CHEGA, André Ventura, já tinha defendido nas últimas jornadas parlamentares do partido: “o CHEGA não volta as costas às Autonomias”.
Lisboa, 13 de Setembro de 2022
CHEGA I Comunicação