PESCADORES TÊM SIDO ESQUECIDOS AO LONGO DOS ANOS

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O CHEGA considerou hoje que os pescadores, e consequentemente as suas famílias, têm vindo a ser esquecidos e até “muitas vezes atacados de forma grotesca e injusta”. José Pacheco falava durante a discussão de um Projecto de Resolução que recomenda ao Governo a criação de um apoio extraordinário ao rendimento dos pescadores, tendo como base o salário mínimo regional, como forma de minimizar os impactos da pandemia, da Guerra na Ucrânia e até da inflação.

Na Assembleia Legislativa Regional, José Pacheco assumiu que “tudo o que possa melhorar a vida dos nossos pescadores e das suas famílias, terá sempre a minha concordância”, indicando votação favorável desta medida. “Temos de falar nos pescadores profissionais, que ao longo de décadas têm vindo a ser esquecidos”, lamentou.

No final da sua intervenção, o deputado lamentou que o CHEGA, e os pescadores da Caloura, continuem à espera de uma solução para resolver o problema com que se debatem por estarem integrados na área protegida de gestão de recursos da Caloura – ilhéu de Vila Franca do Campo e que continuam a ser impedidos de ir ao mar, sob pena de serem autuados pelas autoridades marítimas.

Em Maio, o Secretário Regional das Pescas anunciou a criação de um Grupo de Trabalho para avaliar a “gestão sustentável da pesca na área protegida da Caloura”, que deveria apresentar resultados no prazo de 90 dias. Prazo que foi, entretanto, prorrogado por mais 30 dias, prevendo-se que até ao dia 18 de Setembro seja apresentado um relatório final para avaliar a possibilidade de haver ou não uma excepção para os pescadores da Caloura.

Horta, 8 de Setembro de 2022
CHEGA I Comunicação