Ainda vai a procissão no adro e já andam por aí a atirar foguetes, correndo atrás das canas, fazendo a festa, de uma suposta democracia, de uma salvação nacional, que não passa de uma mera ilusão dos mesmos mestres do engano, os tais que afundam Portugal há décadas.
Anda este país aos gritos contra a corrupção, a injustiça social e a subsidiodependência. Anda esta terra aflita com falta de mão-de-obra, com pensões miseráveis para os idosos mais pobres em contraste com pensões milionárias para quem tudo teve e tudo tem. Esbracejamos contra o estado a que chegamos, contra a gatunagem que a justiça teima em não penalizar com firmeza e dando exemplo aos restantes. Retiramos às forças de segurança a dignidade, aos professores o respeito e aos pais a capacidade de transmitir aos filhos os saberes seculares dos seus avós.
No entanto, temos autores políticas a brincar às “casinhas de bonecas”, usando os portugueses como peões num mero tabuleiro de xadrez político, em que o cheque não será ao rei, mas sim ao povo ferido e desgastado por décadas de vil pilantragem política.
Como é possivel um partido político (PSD), supostamente de direita, sabendo nós que tem um líder de esquerda, aceitar, suportar ou aplaudir um apoio à esquerda destruidora? Como podem aceitar os homens de bem tal coisa e permanecer em silencio? Como podem estes tais outros partidos de direita diabolizar o CHEGA e André Ventura e aplaudir António Costa e os seus parceiros da extrema-esquerda como o BE e o PCP? Vivemos na quinta dimensão ou foram todos para os copos e ainda não recuperaram? Só pode ser a embriaguez política do poder, apenas pelo poder.
Formar um bloco central em Portugal é insultar os portugueses, é ajoelhar perante o socialismo, perante toda a esquerda. Não contem comigo!
Enquanto puder gritar bem alto em nome desta Nação irei o fazer. Juntarei a minha voz aos muitos que já perderam a timidez e que cada vez mais gritam desesperadamente: JÁ CHEGA!
Malditas sejam estas agendas pessoais e cooperativas que mais uma vez apontam o caminho do abismo a toda a Nação Lusitana. Malditos sejam e que ardam no fogo do inferno, mas deixem este bom Povo em paz.
José Pacheco
Deputado Regional dos Açores
Vice-presidente Nacional do CHEGA