CHEGA DEFENDE MODELO DE TRANSPORTES MARÍTIMO QUE SIRVA TODOS OS AÇORIANOS E NÃO APENAS ALGUNS

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O deputado do Chega disse, esta manhã, na Assembleia Legislativa Regional dos Açores, que ouvir o PS falar de transporte marítimo de passageiros e viaturas só lhe faz lembrar o momento em que o “Titanic afundava e a orquestra continuava a tocar”. A observação surgiu a propósito de uma interpelação ao Governo Regional sobre o mesmo tema, tendo José Pacheco considerado que ao nível de transportes na Região constata dois problemas: o transporte aéreo e o marítimo.

Entende o parlamentar do Chega que ao nível do transporte aéreo de passageiros é um problema que “não está resolvido, mas está minimizado”, avançando que a com a Tarifa Açores, “realmente, começamos a ter uma solução, mas que precisa ser pensada, no sentido de ver se é a mais eficaz e se irá salvaguardar todas as ilhas dos Açores”, apontou.

Para José Pacheco, o transporte de mercadorias é um problema “muito mais complexo”, considerando, porém, que “nunca houve um entendimento que o transporte de mercadorias, não só o marítimo, mas também o aéreo, na Região teria de ser levado a sério”.

A este propósito, o deputado do Chega frisou que só se deve comprar “aquilo que podemos pagar”, defendendo a importância, nesta matéria, de perguntar aos açorianos o que querem e o que precisam “para não ouvir disparates como os que defendem que deveríamos ter um barco para transportar uma pessoa de Santa Maria a São Miguel para uma consulta médica. Temos aviões que acaba por ser mais rápido e mais económico para os açorianos”, frisou.

Para o Chega, um modelo eficaz de transportes aéreos de passageiros ou mercadorias, poderá passar pelo transporte aéreo que, de acordo com José Pacheco, “pode vir a ser um dinamizador da nossa economia e do turismo todo o ano”, comentando que “os barcos de passageiros funcionavam apenas uns meses e davam muito jeito a algumas Câmaras Municipais que, assim, passeavam os seus velhinhos, para depois terem a tal cruz no quadrado em dia de eleições. Isso é real e eu vi isto acontecer”, alertou.

José Pacheco assegurou ainda que o Chega não dará o seu aval a pagamentos por barcos de largos milhões que acabam por não servir, com eficácia, todos os açorianos.

“Se quiserem mais aviões para transporte de mercadorias e passageiros para os extremos de Santa Maria ao Corvo contem com o Chega, mas não contem comigo para a demagogia e para brincarem com a vida e o dinheiro dos açorianos”, concluiu.

Horta, 29 de Setembro de 2021
CHEGA I Comunicação