O Chega considera que há uma série de compromissos com o Governo Regional dos Açores que importa ver melhorados, revistos ou até mesmo reinventados.
Depois de ter sido recebido, em audiência, esta semana, pelo Presidente do Governo Regional dos Açores, no âmbito da anteproposta do Plano e Orçamento para 2022, o deputado José Pacheco assegura que está e estará sempre ao lado dos açorianos, procurando responder às maiores necessidades e anseios da população.
Neste sentido, José Pacheco garante ter em andamento propostas de âmbito social, que visem aumentar o rendimento das famílias. Queremos combater a pobreza com trabalho e não com subsidiodependência. Quem não percebe isto é porque finge não perceber.
Outra preocupação prende-se com o sector agrícola regional, nomeadamente no que concerne ao preço do leite pago à produção, que, defende o Chega, deve ser revisto com a máxima urgência, “sendo que aqui o Governo Regional deve ter um papel de moderador no processo, incentivando o mercado a criar o equilíbrio necessário para uma justiça de preços que não continue a prejudicar os produtores”, adverte.
Do mesmo modo, o deputado do Chega assegura que irá continuar a manter uma postura fiscalizadora da acção do Governo Regional por entender que não basta aprovar medidas. “É preciso averiguar se as mesmas estão a ser postas em prática e que retornos trazem à nossa sociedade”, disse. A fiscalização e a redução do RSI, a redução da máquina governativa e administrativa foram outras preocupações manifestadas.
O Chega recorda que há compromissos que já foram assumidos, como é o caso do Gabinete de Apoio à Corrupção, que importa averiguar em que medida este compromisso está a ser cumprido na sua plenitude.
Por outro lado, José Pacheco manifestou a José Manuel Bolieiro outras preocupações ao nível da mobilidade inter-ilhas no que diz respeito ao transporte aéreo e marítimo de passageiros e mercadorias. Também neste sector o parlamentar mostrou o seu desconforto em relação à SATA Internacional quanto ao seu “contínuo prejuízo financeiro e quanto à imagem negativa que apresenta perante os açorianos e a comunidade europeia”.
José Pacheco chamou ainda a atenção para a urgência de se criarem políticas de habitação especialmente direccionadas para as famílias mais jovens, defendendo que é necessário criarem-se incentivos para a fixação dos nossos jovens nos Açores, em particular nas zonas rurais que sofrem uma grande desertificação. “Não podemos continuar a permitir que os nossos jovens adiem mais os seus sonhos por causa da falta de políticas eficazes e capazes de irem ao encontro do que realmente as famílias mais jovens precisam”, frisou.
Para o deputado do Chega, mais do que apresentar propostas avulso, a hora agora é de análise e de auscultação da sociedade sempre com o objectivo de fazer mais e melhor por todos os açorianos.
Ponta Delgada, 9 de Setembro de 2021
CHEGA I Comunicação