Autor: Lusa/AO Online
“O principal problema é a economia. O facto de, infelizmente, a Praia se ter tornado – e desculpe a expressão – uma cidade-fantasma. Como é óbvio que não há emprego, não há economia, não há vivacidade dentro da cidade e no centro da cidade”, disse à agência Lusa.
Segundo afirmou o psicólogo de 37 anos, a “falta de economia local” reflete-se na “área social” e no aumento da “pobreza” e das “dependências”.
“Nesses últimos 16 anos, temos assistido a um regime socialista que deu cabo da economia local e a oposição que temos [no concelho] foi agora para o Governo Regional e não tem feito muito diferente em relação ao PS”, declarou.
Questionado sobre o suporte parlamentar do seu partido ao Governo dos Açores, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, Tiago Azevedo disse acreditar que o apoio do Chega vai “acabar por desaparecer” caso se mantenha o “mesmo estilo de governação”.
O candidato criticou os executivos socialistas da Praia da Vitória, afirmando que “tem faltado imensa seriedade” na governação da cidade.
“Acima de tudo, comprometo-me a fazer algo que tem faltado imenso na parte de autarquia e da governação, que é seriedade no processo. É preciso as pessoas terem a noção realmente do que se está a passar, quer em termos da economia, quer em termos da contaminação” dos solos, afirmou.
A contaminação de solos e aquíferos na Praia da Vitória, provocada pela Força Aérea norte-americana na base das Lajes, foi identificada em 2005 pelos próprios norte-americanos e confirmada, em 2009, pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), que monitoriza desde 2012 o processo de descontaminação.
Segundo Tiago Azevedo, a autarquia deve informar os praienses do que “realmente se passa” no processo.
“É preciso trazer seriedade, informação real às pessoas e deixar de andar aqui com politiquices e a enganar as pessoas”, assinalou, sem concretizar.
O candidato do Chega considerou ainda “essencial” construir um cais de cruzeiros na Praia da Vitória.
Tiago Azevedo defendeu que a cidade precisa de uma “mudança drástica” e considerando o Chega a “única alternativa” à governação socialista da cidade.
“A Praia só vai lá com uma mudança e uma mudança drástica. O Chega é única alternativa credível, capaz de mudar a situação”, apontou.
Fonte: Açoriano Oriental