CHEGA REITERA COMBATE À POBREZA E À SUBSIDIODEPENDÊNCIA NOS AÇORES

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O deputado do Chega disse, hoje, na Assembleia Legislativa Regional dos Açores que considera “ofensivo” que se continue a colocar rótulos a algumas franjas da sociedade, nomeadamente a pessoas e classes sociais que beneficiam de subsídios governamentais.

Intervindo no debate, esta manhã, no hemiciclo parlamentar regional, José Pacheco reiterou que uma das bandeiras do Chega passa, “não por diminuir o Rendimento Social de Inserção (RSI), mas sim acabar com o RSI”, justificando que, “ao contrário da esquerda, o Chega não quer acabar com os ricos, mas sim acabar com os pobres”, algo que só se consegue quando todos os açorianos viverem “dignamente e sem precisarem de viver à custa do RSI”.

José Pacheco ressalva, contudo, que terão de se encontrar outros programas para “aquelas pessoas e famílias que, efectivamente, não podem trabalhar ora porque são doentes, idosos ou incapacitados”, frisando que “a malandragem tem que trabalhar como qualquer açoriano faz”, porque, avançou, “é ridículo continuarmos a ouvir queixas que há pessoas que recebem o RSI e, ao mesmo tempo, têm uma actividade profissional paralela”, ludibriando assim o sistema e auferindo de dois rendimentos “fazendo concorrência a muita gente que trabalha e paga impostos honestamente e que têm a sombra destas pessoas que recebem, dos impostos de todos os açorianos”.

Diz o parlamentar que se trata de uma situação de injustiça que tem de ser invertida, frisando que é urgente combater a pobreza, mas de uma forma que não a alimente ainda mais, como têm defendido o Bloco de Esquerda e o Partido Socialista que, “passam a vida a atacar o Chega, que tem defendido, desde sempre, que é preciso acabar com a pobreza e acabar com a constante subsidiodependência da nossa sociedade.
“As pessoas têm de viver dignamente, do fruto do seu trabalho, sem estarem dependentes dos apoios do Estado”, concluiu.

Horta, 15 de Julho de 2021
CHEGA I Comunicação