O CHEGA Açores reconheceu hoje que os Órgãos de Comunicação Social, sejam eles privados ou públicos, são fundamentais em qualquer sociedade.
Intervindo na Assembleia Legislativa Regional dos Açores, no âmbito do debate do Plano e Orçamento Regional para 2021, o deputado José Pacheco frisou que a comunicação social “nunca poderá estar refém do poder político”, alertando que o dinheiro também não pode ser usado como uma moeda de troca.
De acordo com o deputado, “nós já não precisamos de gabinetes de propaganda e, se calhar, nunca foi necessário”, revelando que “quando se trabalha bem, as acções estão à vista”. Para José Pacheco o que a Região precisa é de uma comunicação social do nosso lado, ressalvando que, neste caso, o CHEGA, está muito à vontade nisto. “Se há algo que o CHEGA não tem é a comunicação social do seu lado. Somos violentamente agredidos todos os dias. Se juntamos sete mil pessoas numa praça, dizem que estiveram lá duas centenas, podemos fazer conferências de imprensa que, ou não aparecem, ou as referências ao nosso grupo parlamentar e ao partido passam por uma pequena caixa de texto, ou remetidos para um qualquer canto do jornal, por exemplo”, assegurou.
Contudo, disse José Pacheco, mesmo assim, o CHEGA defende a importância da comunicação social, garantindo que o grupo parlamentar do qual faz parte é “intelectualmente honesto nesta questão”, garantindo que “se há necessidade de ter uma comunicação social isenta, pois que ela seja, e se há necessidade de ser apoiada, pois que seja”.
José Pacheco reconhece que há muitas empresas de comunicação social que estão a viver com algumas dificuldades e que precisam dar o passo em frente para a modernização ou para o mundo digital, alertando para a importância de se acarinhar a comunicação social. No entanto, o parlamentar adverte que é também fundamental “saber fazer um bom negócio”, que, para o deputado, passa por subsidiar não esperando algo em troca. Os órgãos de comunicação social precisam de “autonomia para gerirem o seu dinheiro e de liberdade de imprensa para publicarem, seja contra ou a favor, mas com total isenção. Que esta seja sempre a nossa comunicação social”, concluiu.
Horta, 21 de Abril de 2021
CHEGA I Comunicação