Reconhecendo que investir no desporto é o mesmo que investir na saúde, o deputado do CHEGA, José Pacheco, voltou a frisar que a prática desportiva e a formação dos mais jovens deve merecer uma atenção redobrada do parlamento açoriano.
Intervindo, ontem, na Comissão de Assuntos Sociais da Assembleia Legislativa Regional dos Açores que ouviu, a pedido do próprio, o presidente da Direcção do Clube União Micaelense, o parlamentar defendeu que é preciso dar condições para que os Clubes da Região possam continuar o meritório trabalho que desenvolvem, em particular, junto das camadas jovens, com os escalões de formação.
Para o parlamentar, “o desporto é fundamental para os jovens e crianças, tanto na manutenção da saúde física e mental, como no afastar e na prevenção destes mesmos jovens e crianças por enveredarem por caminhos desviantes, como as toxicodependências”. A este respeito, José Pacheco reconhece que os clubes desportivos da Região têm feito um trabalho excepcional não só em manter estes jovens ocupados, como também desenvolvendo, junto dos escalões de formação, que no caso do União Micaelense envolve 270 atletas, um trabalho de sensibilização, de prevenção e de formação cívica.
“O CHEGA tem defendido, por diversas vezes, que se devem olhar para os espaços que existem na Região e que não estão a ser aproveitados e optimizados, ora porque estão abandonados, ora porque precisam de obras de recuperação e/ou manutenção”, disse o deputado do CHEGA, defendendo que “é preciso que o Parlamento olhe com carinho para quem defende a prática desportiva junto dos mais jovens, dando as ferramentas necessárias a quem trabalha e sabe trabalhar”.
A título de exemplo, José Pacheco, fez referência à utilização do Complexo Desportivo do Lajedo, localizado em Ponta Delgada, entendendo que aquele espaço deve ser devolvido a todos os que dele necessitarem, uma vez que é um espaço que, na sua génese, foi criado para apoiar o desporto regional e escolar na sua totalidade e não apenas um Clube de Futebol, ressalvando todo o respeito que o Clube Desportivo Santa Clara merece.
“É preciso entender que se ter um Clube na primeira divisão e o que tudo isso implica, se vale o sacrifício de milhares de jovens e crianças e dos respectivos clubes desportivos que estão impedidos de utilizar um espaço que é da Região, como é o caso do Complexo Desportivo do Lajedo?”, questionou, acrescentando que não pode ser uma boa solução, “criar um novo complexo desportivo, gastando, desta forma, cinco milhões de euros da Região, quando se poderia optimizar aquele espaço desportivo por 250 mil euros”, finalizou.
Ponta Delgada, 14 de Abril de 2021
CHEGA I Comunicação