O Grupo Parlamentar do CHEGA Açores leva à próxima sessão plenária de Julho um debate de urgência para pôr a nu a verdadeira situação da Azores Airlines – SATA Internacional. O objetivo é claro: obrigar o Governo Regional a esclarecer, de uma vez por todas, o presente e o futuro da companhia, com foco na sua viabilidade financeira.
A Azores Airlines continua a acumular prejuízos colossais. Os próprios números da empresa não enganam: o buraco financeiro aumenta ano após ano, e o processo de privatização está parado, num impasse vergonhoso, depois de sucessivos avanços e recuos desde que o concurso foi lançado em março de 2023.
O CHEGA tem sido a única voz firme a denunciar esta gestão ruinosa. A realidade é simples: se, após várias mudanças de governo e de administração, os resultados continuam negativos, então é preciso coragem para tomar uma decisão definitiva – e sim, essa decisão pode passar pelo encerramento da Azores Airlines. Basta de remendos.
José Pacheco, líder parlamentar do CHEGA, é direto:
“A SATA é um buraco sem fundo. Prejuízos de milhões pagos por todos os Açorianos. Chega de alimentar rotas deficitárias como se fossem experiências, chega de aviões comprados sem utilidade para os Açores. Isto tem de acabar. Os Açorianos merecem respeito e transparência.”
Os números falam por si: a Azores Airlines registou um prejuízo líquido de 71,2 milhões de euros. Em 2023, já tinha perdido 26,08 milhões. É insustentável.
“Numa empresa privada, quando não há lucro e não se pagam as contas, fecha-se a porta. A SATA Internacional não pode continuar a ser um recreio para brincar às companhias aéreas. Tem de ser gerida como uma empresa a sério”, conclui José Pacheco.
O CHEGA exige respostas. Exige responsabilidade. E acima de tudo, exige respeito pelos Açorianos.
