CHEGA ALERTA QUE HOSPITAL MODULAR PROVISÓRIO NÃO PODE PASSAR A DEFINITIVO

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Os deputados do CHEGA Açores, José Pacheco e Olivéria Santos, estiveram hoje na apresentação do projecto do hospital modular, que já está a ser construído nos terrenos junto ao Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, e terá a estrutura da urgência pronta em finais de Agosto.

Na apresentação do projecto, o líder parlamentar do CHEGA, José Pacheco, alertou para o facto de uma situação provisória “nunca poder tornar-se definitiva”, sendo que esse foi um compromisso assumido pelo Governo Regional. O CHEGA vai assumir “esse trabalho fiscalizador”, garantindo que em finais de Agosto irá visitar a obra para perceber se foram cumpridas as metas estabelecidas.

José Pacheco recordou que no âmbito de uma visita ao HDES há cerca de dois anos, já tinham sido denunciados muitos problemas, “que agora se veio a constatar que afinal tinham mesmo de ser solucionados”, alertando que o hospital modular tem de ser efectivamente uma solução provisória até se avançar com a requalificação e remodelação do HDES. “Não podemos ter um pavilhão degradado ao fim de 20 anos e manter a requalificação do Hospital por fazer”, alertou o parlamentar.

“A nossa função é fiscalizar e é importante que as pessoas percebam que o que aconteceu no HDES foi um sinal de alarme que é para levar muito a sério”, pois numa Região vulcânica como os Açores, há que ter capacidade para deslocar serviços, nomeadamente a estrutura que agora começa a ser montada, para dar apoio a outra ilha se necessário. “Há o compromisso do Governo Regional para isso e o CHEGA vai estar muito vigilante no seu papel fiscalizador, para ver se isso acontece mesmo”, explicou José Pacheco.

Marcando presença na apresentação do projecto, onde esteve o Presidente do Governo, a Secretária Regional da Saúde, o Conselho de Administração do HDES, deputados dos partidos da coligação e o CHEGA, José Pacheco garantiu que “num sentido de responsabilidade e de cidadania”, o CHEGA quis conhecer o projecto para poder ser parte da solução e nunca parte do problema.

Quanto ao hospital modular, José Pacheco entende que é a solução possível, ressalvando que “podíamos ter menos estudos e mais acção. Temos de aprender a ser mais rápidos nas soluções. Não somos a China, que faz um hospital em 10 dias, mas aqui ficou o compromisso de, no espaço de um mês e pouco, termos já uma parte a funcionar. Não estamos acostumados nos Açores a trabalhar com eficácia. Estamos muito acostumados a estudar tudo e a fazer muito pouco e isto tem de acabar”.

O líder parlamentar do CHEGA deixou ainda o reparo que na nova estrutura modular, vão ser instaladas máquinas de vending, quando as pessoas que passam horas à espera de uma consulta ou numa urgência precisam de algo mais reconfortante do que snacks frios. José Pacheco recordou que o bar no HDES foi encerrado há alguns anos e nunca foi reaberto, apesar da insistência do CHEGA, sendo uma situação incomportável para quem passa largas horas no Hospital à espera de consultas ou de exames.

Ponta Delgada, 17 de Julho de 2024
CHEGA I Comunicação