O sector leiteiro é um dos pilares da economia Açoriana, mas importa dar condições para que a lavoura consiga ultrapassar os problemas com que se debate actualmente. A diferença do preço do leite entre os Açores e o resto da Europa é bastante significativa e o CHEGA entende que os produtores Açorianos merecem ser tratados com mais dignidade.
O candidato do CHEGA que integra a lista do partido pelas Açores às próximas eleições de 9 de Junho, José Pacheco, entende que o leite dos Açores deve ser mais bem valorizado, quer pela sua excelência, quer pela forma de maneio e até pelo vivência dos próprios lavradores que trabalham “à chuva e ao sol, 365 dias por ano, porque os animais não para de produzir porque é feriado”.
“Os produtos regionais, identitários de cada país ou região, têm de ser valorizados e têm de ser defendidos. São esses produtos regionais que se diferenciam de país para país, de região para região, e que tornam a Europa tão diversa e tão rica”, exemplificou.
José Pacheco visitou hoje uma exploração agrícola na Povoação, onde foi confrontado com várias dificuldades diárias dos produtores de leite. Questões como os pagamentos avultados à Segurança Social e a forma como são tributados os apoios europeus que recebem, são assuntos que preocupam os lavradores que se sentem desvalorizados numa região onde a produção de leite é uma das principais mais-valias económicas.
José Pacheco fez-se acompanhar do deputado dos Açores à Assembleia da República, Miguel Arruda, tendo aproveitado a ocasião para apontar baterias às exigências de uma agenda climática europeia que entende a lavoura como grande poluidora. Um combate que promete travar em Bruxelas para ajudar a lavoura Açoriana.