O processo de privatização da Azores Airlines está envolto em polémicas e em dúvidas, que importa esclarecer, sempre para o melhor interesse dos Açorianos e da própria companhia aérea regional. É esta a posição do CHEGA Açores que, sempre disse que, havendo dúvidas – principalmente em relação ao consórcio vencedor do concurso para aquisição de parte da Azores Airlines – era necessário esclarecê-las.
“Neste caso havia dúvidas”, reforçou o líder parlamentar do CHEGA, José Pacheco, que entende a prudência do Governo Regional em cancelar o actual concurso para lançar um outro, mais vantajoso para a Região e para a companhia aérea.
José Pacheco entende que o importante “é que o processo de privatização não pare”, uma vez que a Azores Airlines – que assegura as ligações dos Açores com o exterior – “é um activo tóxico da Região e temos de nos livrar dele”.
Neste sentido, defende o CHEGA, há que avançar com o processo de privatização da melhor possível, para que a Região também não seja prejudicada.
O líder parlamentar do CHEGA admite que este concurso “não correu bem”, embora “não por culpa do Governo Regional, mas pelas dúvidas que se levantaram” em relação ao consórcio admitido para a aquisição da companhia aérea.
Certo é que os Açorianos “não podem estar a pagar um prejuízo tremendo” com a companhia aérea que dá muitos milhões de prejuízo à Região, sendo essencial avançar com a sua privatização, embora tal não possa acontecer a qualquer custo.
Ponta Delgada, 2 de Maio de 2024
CHEGA I Comunicação