O tema chegou ao debate através de uma petição, expondo algumas incongruências na constituição do Instituto da Vinha e do Vinho, que foi aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa Regional em Fevereiro de 2022, mas que nunca foi instalado na Região.
O deputado Francisco Lima começou por destacar os peticionários, por exercerem o seu direito de cidadania activa, manifestando a questão de existir “demasiada politização do Instituto da Vinha e do Vinho, querendo uma presença mais alargada de quem percebe do assunto”.
Na prática, denunciou Francisco Lima, quem percebe de vinha e de vinho e que se dedica a este sector de actividade, não terá voz neste Instituto que tem como objectivo promover os vinhos que se produzem na Região.
“O que falta para ser aprovado este Instituto da Vinha e do Vinho”, questionou Francisco Lima que se mostrou estupefacto com o longo atraso em se instalar algo que já foi aprovado em 2022. “Há pessoas, que percebem do sector, que em vez de se dedicarem a produzir e a criar riqueza, têm de se dedicar a fazer petições, para serem ouvidas”, lamentou o parlamentar.
“Se é uma questão legislativa, então que se altere, para que se possa instalar este Instituto o mais brevemente possível”, apelou.
Francisco Lima deixou também um alerta aos governantes, para que se tenha em linha de conta aquilo que é pedido pelos subscritores desta petição: “querem menos políticos e mais gente que percebe de vinha e de vinho”, a decidir o caminho a seguir para os vinhos certificados dos Açores.
Horta, 9 de Abril de 2024
CHEGA I Comunicação
