O deputado José Pacheco alertou hoje que os contribuintes não podem ser chamados a pagar “as asneiras, os apadrinhamentos e a má gestão dos políticos”, para resolver um problema de uma empresa municipal.
O parlamentar falava dos 29 trabalhadores da Cooperativa Praia Cultural, que estão em processo de despedimento, que é o resultado da má gestão socialista da Câmara Municipal da Praia da Vitória. “As coisas têm de ser ditas como são. Essa asneirada para pagar os favores políticos, é longa e tem sido recorrente. Não é só matriz do PS, mas também do PSD, do CDS e do PPM, sempre que se apanha uma porta aberta, entra-se. É uma maravilha”, reforçou.
Denunciando que não podem ser os contribuintes a pagar a má gestão dos políticos, até porque acaba por se abrir um precedente perante futuros problemas semelhantes com outras autarquias que passem pelo mesmo problema, José Pacheco lembra que em causa estão famílias.
“As pessoas que lá estão, que são 29, são famílias, são pessoas. Como entraram, como não entraram, quem fez a asneira, isso não interessa, interessa é resolver a vida das pessoas”, destacou o parlamentar do CHEGA. E isso, acabou por ser assumido pelo Secretário Regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública, que iria ser encontrada uma solução.
“Mas foi chamado a esta Assembleia para arranjar uma solução para a asneira de uma Câmara Municipal. É um princípio que não está correcto”, lamentou José Pacheco. Reforçando não concordar com a forma de resolução deste problema, o deputado do CHEGA teve em consideração as pessoas. “Porque se fosse a ter em conta todo o cenário e tudo o que aconteceu nessa situação, tinha de votar contra. Várias vezes contra. Contudo, uma vez mais, serão os contribuintes que vão continuar a pagar as asneiras, apadrinhamentos e má gestão dos políticos. Apesar de não concordar com isso, tenho de pensar nas pessoas”, motivo pelo qual o CHEGA votou a favor desta iniciativa.
Horta, 20 de Outubro de 2023
CHEGA I Comunicação
