Os atrasos na transferência de verbas do Governo da República para a Região, para fazer face aos prejuízos provocados pelo Furacão Lorenzo, foram o mote para o CHEGA denunciar “a vingançazinha” da República em relação aos Açores.
O deputado José Pacheco classificou o Governo socialista da República como “um pai tirano” face à Autonomia dos Açores e exemplificou: “é como um pai tirano que diz, tu agora já estás a trabalhar, paga as tuas contas e vai-te embora. É isto que temos”.
Por outro lado, “temos um Partido Socialista nos Açores que não consegue enfrentar o seu partido na República – e ainda há dias vimos os agricultores Açorianos ficarem de fora dos apoios devido à COVID – e vemos também um deputado que quer ser líder do PS Açores, a dizer que vai resolver ou que ele é que resolveu. Mas nunca o vi resolver nada”.
Para o CHEGA, a atitude do Governo socialista de António Costa “é uma falta de respeito aos Açores e aos Açorianos e não podemos aceitar”, criticando a postura da República perante uma Autonomia para com quem tem obrigações.
José Pacheco reforça que não será desta forma que se resolverão os problemas, exigindo que se respeite a Autonomia de um arquipélago que merece, e tem por direito, ser respeitado. “Não podemos ter vinganças destas só porque o Partido Socialista nos Açores foi derrotado em 2020 pelas armas que a democracia tem”, reforçou.
Mas, afirma o CHEGA, esta “vingança” da República não se aplica apenas aos prejuízos na ilha das Flores, há muitos outros assuntos que têm deixado os Açores de fora. “Estamos a pagar esse preço, essa vingançazinha de um Governo, que só não cai porque temos um Presidente da República que acha que vai escolher o novo governo de Portugal”, reforçou.
“Inaceitável. Uma vergonha”, foram as palavras usadas por José Pacheco para caracterizar as atitudes de vingança do Governo socialista da República em relação aos Açores, que considera ser um ataque a todos os Açorianos.
Horta, 16 de Junho de 2023
CHEGA I Comunicação