CHEGA DEFENDE QUE EDUCAÇÃO NOS AÇORES NÃO TEM PREÇO (VIDEO)

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O deputado do CHEGA, José Pacheco, reforçou hoje que a educação não tem preço, “porque estamos a falar do futuro dos Açores”, indicando a necessidade de se dar a estabilidade e a dignidade que os professores merecem.

Numa reunião com o Sindicato dos Professores da Região Açores (SPRA), acerca do Estatuto do Pessoal Docente da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário na Região Autónoma dos Açores – que vai ser discutido em breve na Assembleia Regional – foram indicadas algumas alterações que aquela estrutura sindical entende que devem ser feitas ao documento que rege a carreira de professor. Nomeadamente ao nível dos incentivos à fixação do pessoal docente, em ilhas – como Corvo, Flores, Graciosa e Santa Maria – onde há uma mobilidade de 70% da classe docente.

“Temos de dar estabilidade do ensino. Uma das questões que nem quis saber foi quanto poderia custar essa estabilidade dos docentes em ilhas como as Flores, Corvo, Graciosa ou Santa Maria. A educação não pode ter preço, custa o que deve custar, porque estamos a falar do futuro dos Açores”, ressalvou o deputado.

Para José Pacheco os incentivos para a fixação de professores “têm de ser sérios, não podem ser demagógicos e não podem implicar que o Estado tenha mais encargos. Mas devem permitir que se crie qualidade de vida e que seja apetecível, por exemplo, para uma família de professores ir para uma ilha como Santa Maria, Graciosa, Flores ou Corvo”.

O SPRA indicou também a necessidade de se alterarem as condições de trabalho e carga horária dos docentes, concordando o CHEGA que os professores “devem ser tratados com dignidade, retirando-lhes carga burocrática porque não têm de estar à noite a fazer trabalho que não conseguem fazer na escola devido ao excesso de carga horária”.

José Pacheco indicou que, nos Açores, têm sido dados “passos muito positivos e sólidos para que o futuro da educação nos Açores seja mais e melhor”, reforçando que tem havido diálogo e trabalho profícuo com a Secretária Regional da Educação para que se se possa sempre melhorar. “É esse passo que temos de dar. Penso que no passado houve muita falta de diálogo com os professores e houve muita imposição legislativa – que precisa de ser simplificada até para atrair quem queira ser professor actualmente. Ser professor já não é apelativo e gostava de poder contrariar isto”, reforçou José Pacheco.

Ponta Delgada, 13 de Abril de 2023
CHEGA I Comunicação