O CHEGA questionou hoje o Governo Regional relativamente à promoção da carne de borrego de Santa Maria, que “pode ser uma mais-valia para a economia da ilha” agora que a lã de ovelha já não é comercializada.
José Pacheco falava no primeiro dia de plenário, aquando de uma sessão de perguntas ao Governo Regional sobre Santa Maria, referindo que a carne de borrego “é muito apreciada a nível nacional”, podendo a exportação ser uma aposta.
O deputado do CHEGA lembrou uma visita àquela ilha durante o Verão, tendo ouvido habitantes e comerciantes sobre vários problemas da ilha. “Disseram-me que os navios de passageiros não serviam para nada. Não serviam porque, pelo mesmo preço, têm ligações aéreas. A pergunta que fiz aos comerciantes foi o que estava bem e o que estava mal. O que me disseram foi que agora com os voos, as pessoas vêm e enche os hotéis, os restaurantes, e geram alguma riqueza. O que acontecia antes, com as ligações marítimas, eram carrinhas cheias dentro do barco, que até o pão levavam para Santa Maria. Isto é a realidade que não podemos negar”, destacou.
José Pacheco reforçou a necessidade de se acarinhar a ilha de Santa Maria, salientando que “se tivermos os aviões dignamente preenchidos, porque não vão os contribuintes pagar aviões vazios, será bom”. No entanto, o CHEGA admite a possibilidade de haver uma ligação marítima mista entre Santa Maria e São Miguel – que transporte mercadorias e alguns passageiros – “tenho é dúvidas que algum dia isso terá alguma eficácia”, argumentou.
Horta, 13 de Dezembro de 2022
CHEGA I Comunicação
