O CHEGA manifestou hoje, mais uma vez, estar contra a aplicação da taxa turística regional e mostrou-se disponível para revogar a legislação – que foi aprovada este ano na Assembleia Regional, mas com voto contra do CHEGA.
Na reunião da Comissão de Economia onde foram ouvidos os responsáveis pela petição que pede a revogação da taxa turística regional, José Pacheco considerou que “só a aritmética parlamentar é que permitiu que esta lei fosse aprovada na Assembleia Regional”, lembrando que vários organismos se mostraram imediatamente contra a aplicação desta taxa na Região.
“Os legisladores aprovaram uma taxa contra a sociedade civil e contra os empresários. A discussão que estamos a ter agora, temos de a ter no futuro”, referiu o deputado que acrescentou que o CHEGA votou contra a aprovação desta lei “pelas mesmas razões evocadas aqui: que não era este o tempo de o fazer, que nos estávamos a precipitar e que não estávamos a fazer uma avaliação correcta da situação”.
Mostrando-se sensível também aos aspectos ambientais apresentados, José Pacheco questionou se será apenas o turismo ambiental que se pretende para a Região: “e o turismo religioso ou cultural por exemplo?”.
O deputado do CHEGA considerou que “temos excesso de impostos no país, e na região não é excepção. Mais uma taxa é somar taxas ao tecido empresarial e aos consumidores”, e usou o exemplo de outras cidades em Portugal que aplicam taxa turística onde “me sinto estrangeiro e sou português. Mas quando vou a Lisboa, tenho de pagar esta taxa”.
Para o CHEGA esta não é a altura ideal para aplicação de uma taxa turística regional e vaticinou que “se continuarmos com taxas e taxinhas, as rent-a-car vão passar a ter uma taxa, os restaurantes também vão ter uma taxa, e vamos ter uma lógica de xerife de cobrar e cobrar”.
Aos peticionários, que se manifestaram contra a aplicação da taxa de turismo regional já no próximo ano, José Pacheco garantiu a sua colaboração para a revogação desta lei. Até porque, de acordo com os peticionários, acreditam que a aplicação desta taxa turística vai ser prejudicial para os empresários do turismo na Região.
Ponta Delgada, 4 de Outubro de 2022
CHEGA I Comunicação