“NÃO SE PODE VIVER DE FAVORES POLÍTICOS E MUITAS VEZES A ILHA DO CORVO SOFRE DESTE MAL”, DENUNCIA O CHEGA

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Os deputados do CHEGA, André Ventura e José Pacheco, bem como toda a comitiva do CHEGA, deslocaram-se hoje à ilha do Corvo onde puderam contactar com a população e deixar uma mensagem que, para o CHEGA, qualquer território de Portugal conta e é muito importante desde o mais distante ao mais perto, desde o maior ao mais pequeno, como é o caso da mais pequena ilha dos Açores.

José Pacheco revelou aos jornalistas na Vila do Corvo que o CHEGA com esta visita oficial à mais pequena ilha dos Açores quis mostrar “que os Açores são 9 ilhas e que têm que ser tratadas cada uma com justiça e com equilíbrio”, advertindo, por outro lado, que isso significa que “não podem viver do politicamente correcto ou de uma política de «toma lá, dá cá»”.

Para o deputado do CHEGA na Assembleia Legislativa dos Açores, “não se pode viver de favores políticos e, muitas vezes, a ilha do Corvo sofre deste mal”, que “ora num dia não tem nada, ora no dia a seguir querem lhes dar tudo”, avançando que a sociedade deve estar atenta e que “foi também este alerta que quisemos deixar à população do Corvo e à nossa equipa nesta ilha”.

“O Corvo não pode viver destes favores políticos, porque os que dão hoje, são os mesmos que no dia seguinte podem tirar”, frisou.

Para José Pacheco, “o Corvo deve ter o que merece e com dignidade deve viver”, contudo adverte que “dar tudo é um erro”. Neste sentido, o deputado do CHEGA Açores anunciou que vai questionar o Governo Regional, “por exemplo, em relação aos voos diários para a ilha do Corvo para saber se são um encargo para a Região ou se são um benefício político apenas para quem os pediu”, disse.

Também o líder nacional do CHEGA, que acompanha José Pacheco na visita oficial que o CHEGA Açores está a realizar às ilhas Flores e Corvo, revelou que a presença do partido na mais pequena ilha açoriana serve para “mostrar e evidenciar, pelas nossas acções, a coesão territorial”.

Para André Ventura, “Portugal tem que ter um grande sentido de unidade” e a ilha do Corvo com poucas centenas de habitantes (386 habitante em 2021), é uma parte integrante do território português, asseverando que o Corvo “precisa de presença política e, sobretudo, precisa de atenção política. E é este sinal de coesão que nos parece ser importante dar e que esta visita quer materializar com o CHEGA nos Açores e com o deputado José Pacheco na Assembleia Legislativa dos Açores”, finalizou.

O CHEGA Açores termina amanhã a visita oficial às ilhas Flores e Corvo que se iniciou na passada sexta-feira, 22 de Julho de 2022.

Vila do Corvo, 24 de Julho de 2022
CHEGA I Comunicação