É uma vergonha que um dos critérios de prioridade para as creches seja apenas os rendimentos familiares. Este método beneficia todos aqueles que têm baixos rendimentos, o que é justo, mas cria uma grande injustiça para com quem trabalha e não tem onde deixar os filhos.
Ou seja, um casal que trabalha, naturalmente irá auferir de um rendimento superior de outro em que um, ou ambos, os pais não trabalham. No entanto, quem mais necessita de colocar os filhos numa creche serão aqueles que estarão todo o dia a trabalhar e não aqueles que estão em casa supostamente “à procura de trabalho”.
Sendo justo que a avaliação seja pelos rendimentos do casal, é necessário ter em conta e averiguar se, efectivamente, um dos pais está ou não em casa.
Não podem os pais trabalhadores serem preteridos pelos que não trabalham e continuarem a ser prejudicados por um critério que, claramente, cria grandes desigualdades sociais e beneficia quem não trabalha e está em casa.
JÁ CHEGA DESTA INJUSTIÇA!