O Projecto de Resolução apresentado pelo CHEGA pedia urgência no debate, para que o Governo Regional apelasse à República pelo fim da burocracia no Subsídio Social de Mobilidade nos Açores.
A proposta dá conta da burocracia que os açorianos têm de enfrentar nas filas dos CTT para serem reembolsados após cada viagem que ultrapasse os 134 euros, solicitando que cada residente nos Açores pague apenas esse valor máximo por cada passagem sem ter de se preocupar em pedir depois o reembolso.
O pedido de urgência e dispensa de exame em Comissão foi ontem rejeitado na Assembleia Regional com votos contra do Partido Socialista, Bloco de Esquerda, Iniciativa Liberal e PAN.
“Para a esquerda não há urgência em resolver esta burocracia que causa grandes constrangimentos aos açorianos”, lamentou José Pacheco.
A proposta do CHEGA pedia urgência para acabar com a burocracia no Subsídio Social de Mobilidade nos Açores, devendo os açorianos pagar, no acto da reserva da viagem, apenas o valor de 134 euros “e não desembolsarem, antecipadamente, valores, por vezes, exorbitantes, deixando, assim, de haver adiantamentos e os respectivos reembolsos”.
O CHEGA entende que deveria ser consertado entre a Região e a República “a fixação de um tecto máximo para as taxas de emissão de bilhetes nas viagens entre os Açores e o continente pela defesa dos legítimos interesses dos Açores”.
O Projecto de Resolução que “recomenda ao Governo Regional a intervenção na República pelo fim da burocracia no Subsídio Social de Mobilidade nos Açores”, vai agora ser debatido em sede de Comissão Parlamentar.
Horta, 2 de Junho de 2022
CHEGA I Comunicação
