O deputado José Pacheco destaca o 25 de Abril como uma data que é “um dos exemplos da democracia e da tolerância – que é coisa que vejo muito pouco, quando assisto continuamente por palavras vagas e falta de coragem política, atacar o meu partido como se fosse o “diabo””.
José Pacheco falava directamente para o líder parlamentar do Bloco de Esquerda que se referiu ao CHEGA como “diabo” e “partido anti-democracia”, a propósito de um voto de saudação sobre o 25 de Abril.
“A liberdade tem dois sentido. Tem o sentido do respeito que tenho de ter pelas opiniões dos outros, mas também do respeito que devem ter pelas minhas opiniões. E palavras vagas, como apelidar de “diabo” e de “partido anti-democracia”, o Bloco de Esquerda deve guardar na prateleira, que é o lugar para onde os senhores serão relegados”, referiu o parlamentar.
Na sessão plenária, José Pacheco destacou que também é importante celebrar o 25 de Novembro – “porque não gostava de viver numa “democracia” comunista” – mas a propósito da Revolução dos Cravos destacou ser uma data que é “exemplo da democracia e da tolerância que é coisa que vejo muito pouco”.
Perante acusações do Bloco de Esquerda, o parlamentar do CHEGA manifestou-se “contra as polícias políticas que hoje se vestem de cores coloridas, mas que não deixam de ser polícias políticas. Não vamos esconder a cabeça na areia. Eu sou uma pessoa de bem e quero denunciar estas polícias que não deixaram de existir, só mudaram de cor”, concluiu.
José Pacheco arrasou as acusações de que foi alvo e reforçou a “falta de coragem política” dos bloquistas ao atacar o CHEGA.
No mesmo sentido, o deputado apontou na direcção do Partido Socialista desmarcando-se também das acusações feitas por aquela bancada parlamentar. “Considero-me uma pessoa de bem, como gostava de considerar todos os que aqui estão como pessoas de bem. Isto é que é liberdade. Ser pessoa de bem não cabe a todos, mas há-de caber a quase todos”, concluiu.
Ponta Delgada, 19 de Abril de 2022
CHEGA I Comunicação