O CHEGA entende que o Pavilhão do Mar não deve servir para albergar um casino, já que é um espaço “que nos custou muito e continua a custar-nos muito”.
Na Assembleia Legislativa Regional, José Pacheco reforçou que “é entendimento do CHEGA que se a iniciativa privada quer instalar-se num espaço, que compre um terreno e edifique lá o que quiser” e não sejam utilizados “subsídios para viabilizar negócios”.
A propósito da análise de um Projecto de Resolução que recomenda ao Governo Regional a anulação do processo de concessão do casino no Pavilhão do Mar – que não chegou a acontecer – José Pacheco referiu que “nunca ficou provado o retorno turístico-financeiro de um casino, mas os malefícios do jogo são bem conhecidos”.
José Pacheco ironizou e referiu que “no dia em que tivermos de arranjar soluções para alguns edifícios, vamos ter de pensar em alugar o Palácio da Conceição para ser transformado em hotel ou o Palácio de Santana ser transformado num resort. Penso que isso nunca passaria pela cabeça de ninguém”.
O parlamentar lembrou que o Governo Regional já tinha anunciado que a concessão do Pavilhão do Mar ao casino não iria acontecer, “portanto não é um problema”, votando contra a iniciativa do Bloco de Esquerda.
Horta, 10 de Março de 2022
CHEGA I Comunicação