O deputado do CHEGA, José Pacheco, disse, esta tarde, na Assembleia Legislativa Regional que não concebe “que se abram escolas com falta de funcionários. Isto não é possível. É um erro. É um crime”, referiu José Pacheco a propósito do debate após a apresentação do Projecto de Decreto Legislativo que estabelece o Estatuto do Pessoal não Docente do Sistema Educativo Regional.
Relativamente à falta de pessoal não docente adequado para o número de alunos nas escolas, José Pacheco lembrou que muitos dos funcionários das escolas da Região estão envelhecidos, referindo que a solução para alterar esta situação foi usando os programas ocupacionais. “Por isso temos pessoas que não estão motivadas, nem os governantes estiveram motivados para que elas estivessem motivadas. Foi um remendo. Os programas ocupacionais foram um remendo para resolver o problema”, referiu.
O parlamentar reconheceu que os programas ocupacionais até podem ser úteis “para ter pessoas para ajudar, mas não podem ser estas pessoas, os funcionários fundamentais e que deviam lá estar. Isso é enganar o sistema. E os prejudicados são as nossas crianças”, frisou.
No entanto, avançou, “a educação não se resolve com pensos rápidos. A educação é algo fundamental”, reforçou o deputado do CHEGA que acrescentou que a prova disso são “as asneiras que fizemos há 30 anos e que estamos a pagar agora”. Na prática “continuamos a brincar à educação”, embora reconhecendo que a actual Secretária Regional da Educação “tem dado um sinal de colocar as pessoas onde realmente são necessárias. Sei que tudo isso não se faz num ano, mas há que acelerar o passo. Há que perceber o que faz falta nas escolas” para se poder avançar.
No debate na Assembleia Legislativa Regional, José Pacheco concluiu que “não podemos andar a dizer que queremos mais e melhor educação e retiramos ferramentas às escolas” para que tal aconteça.
Horta, 8 de Fevereiro de 2022
CHEGA I Comunicação
