CHEGA DIZ QUE A EDUCAÇÃO NOS AÇORES “NÃO ESTÁ MORTA, MAS ESTÁ FERIDA”

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O deputado do CHEGA esteve reunido, esta manhã, em Angra do Heroísmo, com a Secretária Regional da Educação que está a ouvir os partidos políticos com o objectivo de estabelecer uma Estratégia da Educação para a Década.

Na ocasião, José Pacheco reconheceu a importância de todos os agentes políticos colaborarem neste processo levado a cabo pelo Governo Regional dos Açores, ressalvando que o CHEGA tem sido um grande defensor da necessidade de existir uma estratégia a longo prazo para a educação. “Por diversas vezes tenho dito que a educação é um dos pilares da qualquer sociedade e não está bem. Não está morta, mas está ferida e temos que curar as feridas e reerguer a educação para podermos ter pessoas bem formadas a todos os níveis e em todas as áreas”, disse.

O deputado disse ser com satisfação que vê na Secretária Regional da Educação “uma vontade imensa de levar este barco em frente”, garantindo que o CHEGA “está cá para ajudar nesta nobre missão, defendendo o mérito em todos os patamares”.

O parlamentar defende, por isso, que o ensino artístico pode ser um grande aliado nesta estratégia que o Governo quer delinear para a década. José Pacheco vai mesmo mais longe, entendendo que este plano deve ser desenhado para 50 anos e não apenas uma década. “Temos que ter um pacto que diga que é assim que queremos que seja o ensino, com o contributo de todos os partidos políticos”, frisou.

Para o CHEGA, o ensino artístico pode ser uma mais-valia nas escolas dos Açores, uma vez que a música, o teatro ou até a pintura são áreas que as crianças, os adolescentes e até os pais se interessam.
Para José Pacheco, “o ensino tem que ir ao encontro das pessoas, tem que os motivar e cativar”, salientou, adiantando que “a escola tem que ser vista como uma boa comunidade onde todos estão incluídos”. Por isso, ressalvou, “defendemos a abertura e integração dos agentes culturais e sociais nas escolas, prestando um serviço de qualidade a toda a comunidade educativa como sejam os alunos, os professores, funcionários e até aos pais e encarregados de educação”.

Por outro lado, José Pacheco defendeu, igualmente, o fim dos programas ocupacionais nos estabelecimentos de ensino e a colocação nas escolas de pessoas que estejam vocacionadas para trabalhar com crianças e adolescentes. Como explicou, “não sou contra que possa haver uma percentagem de quem esteja em programas ocupacionais, pois quem recebe dinheiro do Estado deve contribuir com o seu trabalho para a sociedade, mas a esmagadora maioria destes trabalhadores devem ser funcionários motivados porque está aqui em causa a formação e educação da nossa sociedade”, finalizou.

Angra do Heroísmo, 21 de Janeiro de 2022
CHEGA I Comunicação