“Denunciar os esquemas corruptos, as injustiças, os interesses camuflados e repor a estabilidade social e económica é o bastante para o sistema amaldiçoar e radicalizar, na narrativa do discurso fácil, a vontade de muitos, na voz de outros tantos, projectando o seu verdadeiro legado na casa alheia”.
Numa declaração política, apresentada hoje, ao início da tarde, na Assembleia Legislativa dos Açores, José Pacheco frisou que “o discurso do medo, a disseminação da ideia de catástrofe e da ruína da paz social, constituem argumentos mentirosos, utilizados por quem não quer uma verdadeira democracia”.
Neste sentido, advogou que o “CHEGA não tem medo”, adiantando que “na verdade, somos, [o CHEGA] de facto, o Apocalipse, mas o Apocalipse deste sistema caótico, viciado e instalado sempre com os mesmos”.
Para o deputado, o CHEGA não luta contra os ricos, mas sim “para acabar com a pobreza criada por este sistema. Lutamos para devolver a justiça social a quem de direito”.
“Lutamos, defendemos e erguemos um propósito inequívoco no combate à corrupção, na valorização de quem trabalha, na igualdade de oportunidades económicas e financeiras, no emagrecimento da despesa pública e consequente esbanjamento de dinheiros na máquina governativa”, disse.
José Pacheco recordou que o CHEGA não é contra o regime, mas sim contra “este sistema de compadrio que passou a ser moda e prática comum. Estamos contra este estado de coisas e este sistema onde o poder promove a corrupção, a injustiça e a pobreza”, considerando, por isso, que o CHEGA é o “o porta-voz dessa verdade e da triste realidade em que os portugueses vivem. Uma voz que faz tremer o sistema”.
Mandando um recado para quem considera o CHEGA um partido extremista, o parlamentar considerou que se “defender a justiça social, defender quem trabalha, defender quem garanta a nossa segurança, condenar a corrupção e os interesses instalados é ser da extrema-direita ou aquilo que os senhores mais gostarem, pouco nos importa”, advertindo que o que importa é “aquilo que os portugueses proclamam e nos dão a honra de podermos estar aqui hoje a dar-lhes voz”.
José Pacheco recordou que foi por isso que o CHEGA Açores, “entendeu, a bem do interesse dos Açorianos, retirar a esquerda de uma governação desastrosa e que já se prolongava há 24 anos”, “a sacrificar quem trabalha e a privilegiar quem nada quis fazer”.
Para o deputado, “o resultado dessa governação da «kanhota» foi a promoção de uma pobreza gigantesca, de desigualdades terríveis e um aprofundamento não da autonomia, mas sim do clientelismo”, frisou, recordando que “entre outros compromissos assumidos tais como o aumento das pensões e a criação do Gabinete anticorrupção, o CHEGA defendeu a redução do Rendimento Social de Inserção por via de uma muito maior fiscalização”.
Neste sentido, José Pacheco avançou que o RSI nos Açores, de acordo com os dados mais recentes, diminuiu 10% em 2021, advertindo que esta redução não deixou mães monoparentais, domésticas ou famílias desfavorecidas penalizadas.
“Esta redução da atribuição do RSI deveu-se, apenas, a uma suposta maior fiscalização, como defendemos”, disse, argumentando que este “facto só veio provar que existem muitas irregularidades no âmbito da atribuição do RSI”.
“Este pequeno grande exemplo é a prova, clara e inequívoca, que o CHEGA age pelos princípios da justiça e transparência na aplicação dos dinheiros públicos que são fruto dos impostos de quem trabalha”, advertiu.
A terminar a sua declaração política, José Pacheco deixou claro que o “CHEGA tem estado, e estará sempre, atento ao caminho a seguir sem abdicar do superior interesse dos Açorianos na luta por uma melhor justiça, no combate à corrupção, na eliminação dos clientelismos, na valorização de quem trabalha e no apoio a quem muito já contribuiu para as gerações mais novas”.
Horta, 11 de Janeiro de 2022
CHEGA I Comunicação