De modo a dissipar quaisquer dúvidas e/ou desconfianças quanto ao modo como decorreu a candidatura, nos Açores, às Agendas Mobilizadoras, o deputado do CHEGA defendeu, esta tarde, na Assembleia Legislativa Regional, que se avance com uma comissão de inquérito para apurar eventuais favorecimentos, tráfico de influências ou falta de transparência do Governo Regional neste processo.
Intervindo no âmbito da discussão do Projecto de Resolução que prevê a criação de uma Comissão de Inquérito Agendas Mobilizadoras, José Pacheco fez saber que, tal como já havia dito, o CHEGA é favorável à criação de uma Comissão de Inquérito, considerando não ser “razoável que sejamos todos apelidados de «ladrões do Alibábá»”, sendo por isso necessário haver “firmeza, transparência e o dissipar de todas as dúvidas”.
Para o deputado, “todos os seres humanos erram, e têm esse direito, só não têm direito é a enganarem-se todos os dias”, considerando que se “é preciso uma comissão de inquérito para revelar a transparência e esclarecer todos os açorianos do que se passou, para que não se volte a repetir , pela parte do CHEGA não há qualquer problema”.
Do mesmo modo, José Pacheco revelou que apesar do CHEGA não ser muito favorável a subsídios, entende que, neste caso, se “temos direito a eles, temos que os aproveitar”, principalmente porque “estes fundos vêm precisamente para ajudar a colmatar as mazelas que a pandemia deixou em muitas empresas, empresários e as respectivas famílias”, disse, avançando, a propósito, que “se não formo nós, serão outros que depois passarão à nossa frente e não é isso que queremos. Precisamos ir mais à frente e estar na vanguarda da economia e não só”, finalizou.
Horta, 22 de Outubro de 2021
CHEGA I Comunicação