“PARA SER AÇORIANO NÃO BASTA NASCER NOS AÇORES”, AFIRMA DEPUTADO DO CHEGA

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“Para ser açoriano não basta nascer nos Açores, é preciso viver e construir os Açores”. A afirmação partiu do deputado do Chega, José Pacheco, que interveio, esta manhã, no debate na ALRRA.

Para o parlamentar, ser açoriano é ainda sentir o salgado do mar que une as nove ilhas do arquipélago e trabalhar em prol da Autonomia, reconhecendo e vivendo as dificuldades existentes nos nove pedaços de terra que perfazem os Açores.

Ser açoriano é ainda para José Pacheco deixar os bairrismos de parte que, em nada, ajudam no “nosso processo autonómico”. “O bairrismo pode ser positivo quando cada um de nós luta para que o seu espaço geográfico melhore, mas nunca será bom quando o meu espaço melhorar, mas o do meu vizinho piorar”, frisou.

José Pacheco recorda que a Autonomia “é a construção de todas as ilhas, é tratar igual o que é igual, e desigual o que é desigual; é tratar todos com respeito e é também ganhar o respeito dos centralistas”, disse.

Para José Pacheco, reconhecer a Autonomia dos Açores é ainda poder afirmar “que somos orgulhosamente portugueses. Somos parte integrante de Portugal, somos um espaço de construção da nossa Nação e da nossa Pátria”, entendendo, a propósito, que os açorianos não podem ser tratados como um filho enjeitado ou um enteado. “Nós nunca seremos os enteados da nossa Mãe Pátria que é Portugal”, comentou, argumentando que “é este sentido de Autonomia que deveremos ter, sentindo respeito pela nossa terra, respeitando de igual modo quem está na Nação e jamais tratando uns de uma forma e outros de outra forma menor”, conclui.

Horta, 20 de Maio de 2021
CHEGA I Comunicação