Intervindo no debate na ALRRA da Anteproposta de Lei que prevê a inclusão das novas substâncias psicoactivas no regime jurídico aplicável ao tráfico e consumo de estupefacientes e substâncias psicotrópicas, o deputado do Chega, José Pacheco, defendeu a implementação, com urgência, de um programa multidisciplinar que vise combater o consumo e o tráfico de estupefacientes nos Açores.
Lembrou o deputado que há 30 anos que já ouve falar em droga “mais a sério”. “Droga que afecta quem consome, que afecta as famílias, os amigos, os professores, os colegas de trabalho, etc. Continuamos, 30 anos depois, a falar nas consequências”, disse, advertindo que está na altura de começar a falar e a apostar na prevenção.
Para José Pacheco, “não há drogas boas ou drogas más; não há drogas leves ou pesadas; não há drogas legais ou ilegais, o que temos e existe são as drogas e se assumirmos isto e apostarmos junto dos nossos jovens naquilo que é verdadeiramente a prevenção, dando-lhes alternativas de vida e mostrando caminhos, cada vez menos vamos falar deste flagelo que está todos os dias debaixo dos nossos pés”.
Para o deputado é este o desafio que deve ser lançado aos governantes, ao Secretário Regional da Saúde e Desporto, à Secretária Regional da Educação e a todas as forças partidárias.
José Pacheco recordou, a propósito, que têm vindo a aparecer novas drogas, algumas mesmo durante a pandemia, e que são produzidas com produtos ao alcance de todos. Neste sentido, defende, “é preciso travar o consumo e o tráfico destas novas drogas. A droga está a sobrecarregar o nosso Sistema de Saúde, o nosso Sistema de Justiça e as nossas escolas”, frisou.
O parlamentar concluiu dizendo que continua a aguardar por um programa multidisciplinar de prevenção, anunciado pelo Governo Regional, alertando que é imperioso que “venha rápido porque, acima de tudo, está a saúde de todos os açorianos”.
Horta, 18 de Maio de 2021
CHEGA I Comunicação