CHEGA ENTENDE QUE, MESMO NO ENSINO, A SUBSIDIODEPENDÊNCIA DEVE SER LIMITADA

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O Deputado José Pacheco, em Plenário Online, afirmou que o Chega até compreende o princípio do diploma apresentado pelo BE, quando à cedência de equipamentos, mas não compreende a necessidade de mais estudos sobre sucesso escolar, algo facilmente apurável através das escolas, sem custos e de forma imediata.
Ainda quanto a estudos, o deputado do Chega aproveitou para comentar que, era importante perceber a manipulação das notas escolares, que se registou em anos transatos, para camuflar os rankings escolares nos Açores, afirmando que este sim é um estudo urgente que se deva fazer, para apuramento dos responsáveis.
Quanto ao empréstimo de equipamentos aos alunos, o Deputado do Chega afirmou que, concorda com o princípio de que todos os alunos devem ter acesso a meios informáticos. No entanto, chamou a atenção para a falta de conhecimento do preponente, uma vez que este deve desconhecer todos os “expedientes” possíveis e imaginários que foram usados para contornar a ida às aulas, assim como para terem mais um equipamento informático em casa de forma gratuita.
O assunto mereceu também a intervenção do Deputado Carlos Furtado comentando que, no inicio da pandemia muitos professores e muitos pais, adquiriram equipamentos informáticos a preços exorbitantes, atendendo à indisponibilidade de stocks existentes no país, cumprindo assim a sua parte, no objetivo de levar por diante a calendarização dos programas escolares, de forma não presencial e que estes agora, na constatação de que uma vez mais, a classe média paga aquilo a que tendencialmente é obrigada, constatam que ainda terão de suportar os custos da implementação de medidas sociais, que podendo de alguma forma ser justas, são profundamente injustas para classe média, que habitualmente paga todos os encargos que lhes são imputáveis.
Os dois intervenientes abordaram ainda a situação de que, existem inúmeras famílias supostamente fragilizadas, em que os progenitores dispõem de equipamentos eletrónicos de ultima geração, mas não dão a devida atenção para a aquisição de computadores para os seus educandos, remetendo irresponsavelmente esta obrigação para o estado, que no fundo são os contribuintes.