A cultura wokista, em nome do politicamente correto, cria divisões mesmo onde elas não existem. Quando não há racismo, inventa-se racismo invertido; quando não há misoginia generalizada, transformam-se comentários banais em atos de barbaridade. Quem questiona a agenda climática é rotulado de “negacionista”. Quem rejeita a ideologia de género nas escolas é tratado como retrógrado. Quem critica sindicatos é acusado de fascismo. E quem denuncia fraudes nas baixas médicas é atacado por beliscar uma classe considerada intocável.
Com o apoio de grande parte da comunicação social, quem diz o que vê é silenciado e catalogado. Vivemos numa sociedade de valores invertidos, onde se promove uma discriminação ao contrário. Hoje, quase se tornou tabu afirmar-se branco, católico, heterossexual, trabalhador e defensor de que Portugal deve ser dos portugueses.
A verdade é simples: estamos a viver uma sociedade ao contrário.
Francisco Lima
Deputado e Vice-Presidente do CHEGA Açores
