OS PARASITAS DO SISTEMA

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Ao longo dos anos, tenho observado um fenómeno que se tornou quase cultural em Portugal: a existência de verdadeiros parasitas do sistema. E quando falo em parasitas, não me refiro apenas a um grupo específico. Há de tudo. Há pobres, há ricos e há aqueles que vivem confortavelmente no meio. O que têm em comum? Simples: fazem da dependência do Estado o seu modo de vida, vivendo à custa dos impostos de quem trabalha todos os dias.

E não, isto não é exagero. É a realidade nua e crua. Há pessoas que aprenderam a navegar no sistema para receber sem contribuir, exigir sem dar, reclamar sem nunca terem levantado um dedo para ajudar o país a avançar. Mas o mais impressionante é que muitos desses indivíduos, depois de anos a serem alimentados pelo esforço de todos nós, ainda têm a audácia de apontar o dedo e criticar quem realmente tenta mudar alguma coisa.

Curioso, e até irónico, é ver antigos detentores de cargos políticos, que receberam largas dezenas de milhares de euros pagos pelos contribuintes, aparecer agora como grandes moralistas, como se tivessem sido vítimas do próprio sistema que sempre os favoreceu. A memória deles é curta, mas a nossa não.

Ainda mais curioso é ver alguns que fizeram carreira à boleia do CHEGA, que beneficiaram do trabalho, da visibilidade e até da força política do partido, virem agora atirar pedras só para tentar manter alguma relevância. Mas há algo que explica este fenómeno: muitos deles, e arrisco dizer, a grande maioria, atacam o CHEGA porque perceberam que a “mama está a acabar”. Porque perceberam que o tempo do compadrio, do favorzinho e da vida fácil às custas do erário público está a chegar ao fim. E isso assusta-os. Nada incomoda mais um parasita do que perceber que alguém está finalmente a fechar a torneira.

Como diz o povo, e diz bem, quem nasceu para lagartixa nunca chegará a jacaré. Não chega querer parecer grande; é preciso ter coragem, coluna vertebral e transparência. E esse é precisamente o ingrediente que falta a muitos desses que hoje rosnam contra o CHEGA: integridade. Preferem o ataque fácil a reconhecer que estão a perder aquilo que sempre os manteve de pé, ou melhor, deitados no sofá do orçamento público.

A verdade é que este país só muda quando deixarmos de premiar o parasitismo e começarmos a valorizar o mérito, o trabalho e a honestidade. Não podemos continuar a alimentar aqueles que vivem do Estado em vez de contribuírem para ele. Não podemos continuar a ser cúmplices de um modelo que castiga quem trabalha e recompensa quem vive de esquemas.

Enquanto tolerarmos este tipo de parasitismo, continuaremos estagnados. Da minha parte, não estou aqui para ser cúmplice dessa estagnação. Estou aqui para a denunciar, para a combater e para defender quem trabalha, quem produz e quem realmente constrói o futuro deste país.

No fim do dia, há dois tipos de pessoas: as que contribuem e as que sugam. E está na hora de o país decidir de que lado quer estar.

José Pacheco
Presidente e Deputado do CHEGA Açores

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