Está tudo ao contrário neste país. Quem trabalha, sua, paga impostos e levanta-se cedo para meter comida em casa… é deixado para trás. E quem vive de braço estendido, sem dar um dia de trabalho, acaba por ter tudo pago: casa, luz, água e às vezes até carro à porta.
NÃO PODE SER.
Não estamos aqui a dizer que não se deve ajudar quem passa por dificuldades. Mas ajudar é uma coisa. Alimentar a preguiça é outra bem diferente. O que vemos é que o Estado, em vez de apoiar quem se esforça, anda a distribuir casas como se fossem prémios de “coitadinho do ano”.
E quem paga isso tudo? Somos nós. Os trabalhadores. Os que andam de um lado para o outro a correr para não faltar ao serviço, que aguentam aumentos nos preços, impostos para tudo e mais alguma coisa, e mesmo assim não têm acesso a uma casa com condições.
ESTAMOS FARTOS!
Chega de políticas que tratam mal quem faz por merecer. Chega de um sistema que protege a malandragem e castiga quem trabalha.
As casas públicas deviam ser, antes de mais, para quem trabalha, para os jovens que querem sair de casa dos pais e não conseguem pagar uma renda absurda, para os casais que querem ter filhos, para os idosos que deram tudo durante a vida.
Querem justiça social? Façam-na com base no esforço e no mérito, não com base em quem chora mais alto ou sabe preencher melhor os papéis da Segurança Social.
Não queremos bairros onde se cultiva a dependência. Queremos bairros onde se respira dignidade. Onde se vêem famílias a crescer, gente com vontade de fazer mais e melhor. Isso só se consegue quando o Estado deixa de premiar a preguiça e começa a apoiar quem levanta o país todos os dias.
A habitação tem de ser um direito, mas não um brinde. E muito menos um esquema. Chega de casas para coitadinhos. Está na hora de dar prioridade a quem faz por merecer.



