O QUE FAZ FALTA É MESMO TRABALHAR

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No dia 1 de Maio, em que se celebra o Dia do Trabalhador e também São José Operário, padroeiro de todos os trabalhadores, é essencial refletirmos sobre o valor, o direito e a dignidade do trabalho.

Após décadas de luta para conquistar direitos laborais, especialmente para as mulheres, é alarmante constatar que ainda enfrentamos obstáculos significativos neste campo. A precariedade, a desigualdade e a desvalorização do esforço continuam a marcar presença no nosso quotidiano.

Não se entende, porém, que num país onde tantos lutam diariamente por uma vida melhor, ainda haja quem recuse sistematicamente o trabalho, preferindo viver à custa do esforço alheio, dos contribuintes, com um descaramento que fere a solidariedade e o princípio de justiça social.

É verdade que os salários são baixos e, muitas vezes, mal chegam para cobrir as despesas básicas. Mas a dignificação do trabalho começa justamente aí: na luta por melhores condições, por um salário justo, por uma vida com mais qualidade. Trabalhar deve permitir mais do que apenas sobreviver, deve garantir dignidade e proporcionar bem-estar.

É urgente valorizar quem trabalha, mas também quem cria empregos. Respeitar funcionários e respeitar empregadores não são ideias opostas, são pilares complementares de uma sociedade saudável e produtiva. Quando caminhamos juntos, com responsabilidade e respeito mútuo, a economia cresce, a justiça social avança e a qualidade de vida melhora para todos.

Hoje, saudamos com orgulho todos os que trabalham ou já trabalharam, em qualquer função, em qualquer setor, de qualquer origem social. Porque cada esforço conta. Porque é o trabalho honesto que constrói uma nação digna.

Parabéns, trabalhadores. O vosso esforço é o verdadeiro motor do progresso.