CHEGA QUESTIONA SOBRE APOIO À COMUNICAÇÃO SOCIAL PRIVADA E APOIOS AOS MUNICÍPIOS E EMIGRAÇÃO

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O líder parlamentar do CHEGA Açores, José Pacheco, voltou hoje a reafirmar o voto contra o Programa de Apoio à Comunicação Social, que representa um investimento de dois milhões de euros.

“Que eu saiba, qualquer empresa de comunicação social, excepto a RTP e a RDP, pode concorrer aos apoios empresariais disponíveis. É pacífico que qualquer empresa – que pode ter dificuldades – pode concorrer a esses apoios. No entanto, numa terra pobre como a nossa, atirar dois milhões de euros à comunicação social, só posso dizer que é para comprar a comunicação social”, argumentou José Pacheco.

O parlamentar questionou ainda o Secretário Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades “porque razão a comunicação social tem tratamento preferencial nos Açores? Não vamos votar favoravelmente esta proposta porque ao CHEGA nunca vão conseguir convencer”, reforçou.

José Pacheco disse directamente ao governante que, em vez de “dar dois milhões de euros à comunicação social porque quer condicionar a comunicação social, ponha esses dois milhões de euros no Hospital de Ponta Delgada”.

Também o deputado José Paulo Sousa entrou no debate para questionar o Governo acerca da Estação RAEGE das Flores que “não teve progresso”. E insistiu que “todos os anos a verba aparece, no entanto, não há desenvolvimentos”, referiu.

José Paulo Sousa questionou directamente o governante sobre “se chegaremos a ter a Estação na ilha das Flores, se algum dia irá criar postos de trabalho qualificado e dinamizar a ilha das Flores, e o que vai ser feito no âmbito da beneficiação da estação da ilha das Flores”.

Já Olivéria Santos questionou o governante acerca do novo regime de apoio aos municípios. “Sabemos que é importante o incremento de verbas para as câmaras municipais, mas tão ou mais importante, é fiscalizar essas verbas”, referiu a parlamentar. Olivéria Santos lembrou que 2025 vai ser ano de autárquicas “e queremos saber se esses apoios vão ser para latas de tinta ou se é para o que os Açorianos realmente precisam”.

A deputada fez ainda referência à valorização da emigração prevista pelo Governo. “De que forma se vai valorizar a emigração? Será pagando passagens aéreas para a diáspora vir para os Açores? São os Açorianos que vão pagar? Vão ser criados grupos de trabalho?”, questionou.

Horta, 25 de Novembro de 2024
CHEGA I Comunicação