DA MÁ MOEDA À PÉSSIMA MOEDA!

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António Costa, tal como José Sócrates, foi uma “má moeda”: deixou Portugal num pântano político, seguindo as pisadas do seu camarada Guterres. A sua governação trouxe um lastro de corrupção e trapalhadas, serviços públicos em falência fruto de anos de austeridade socialista, inflacção galopante, portugueses sem habitação, imigração descontrolada, empobrecimento colectivo com Portugal a ser ultrapassado pela Roménia (algo impensável), culminando com os famosos 75.800 euros em notas encontradas dentro de livros no chefe de gabinete do próprio Primeiro-Ministro e que levou à sua demissão.

Montenegro, após uma “vitória de Pirro” ou quase derrota, chegou com a nação mergulhada num pântano político e num lodo de corrupção. Os Ministros deste Governo foram “cozinhados” no segredo dos deuses e fora dos olhares de Belém – pois Montenegro sabe e os portugueses sabem, que há uma auto-estrada qualquer entre Belém e as redacções dos jornais.

Montenegro tirou da cartola vários ministros que se revelam agora uns incapazes. À cabeça a Ministra da Administração Interna, a mesma senhora que antes de ser Ministra era chefe da IGAI no Governo de António Costa, uma espécie de “Congregação para a Doutrina da Fé Wokista” que serviu para perseguir e acusar polícias de racismo e de outros delitos culturais ou de opinião. Ela é um exemplo acabado de alguém incompetente e incapaz de dizer duas frases sem se engasgar. É penoso e uma afronta para os polícias terem alguém assim à frente do Ministério.

Para Ministro da Defesa, Montenegro deu mais uma borla ao CDS e nomeou Nuno Melo, o rosto de um partido moribundo (CDS). O mesmo que recentemente reclamou Olivença (território espanhol) para Portugal, causando um incidente diplomático. Seria a pessoa indicada para dirigir um museu militar, dado o estado em que se encontra quer os equipamentos das Forças Armadas quer o próprio CDS.
Para Ministro dos Negócios Estrangeiros foi escolhido Paulo Rangel – o tal que insultou um general, por razões fúteis e que agora não se demite, nem foi demitido. Provavelmente não gosta de militares, quiçá porque tem problemas de infância mal resolvidos, ou teve mais um jantar difícil. É uma humilhação para os militares terem de fazer continência a esta figura patética.
A Ministra da Saúde é uma figura apagada, que nem uma simples greve do INEM conseguiu gerir e que, ao não garantir os serviços mínimos, daí resultaram 11 mortes de portugueses por falta de socorro. Em qualquer país decente (e até indecente) só havia um caminho: demissão.

Sobre a Ministra da Justiça, a sua governação já fala por si: presos perigosos a fugirem da prisão de “alta segurança” de Vale dos Judeus com escadas, todos porreiros da vida, com os sistemas de vídeo-vigilância avariados, rede electrificada sem funcionar por falta de potência eléctrica a que se junta um recente incidente de um preso a fugir de uma carrinha quando era transportado para o tribunal.

O Ministro da Agricultura é mais um tecnocrata de Bruxelas, habituado a falar muito e a resolver pouca coisa. Nem consegue que as candidaturas para os projectos de investimento dos agricultores Açorianos (PO2030) fiquem disponíveis, passados mais de dois anos, simplesmente porque não disponibiliza a base de dados nem autorizou os Açores a terem a sua própria base de dados. Não pagou ainda o dinheiro que prometeu em campanha eleitoral aos agricultores Açorianos e que tinha sido subtraído (roubado) aos Açorianos por António Costa. Mais uma vergonha de Ministro.

Montenegro, com a narrativa das linhas vermelhas, transformou o PSD e este Governo num “Paria Político” – ninguém quer negociar com ele, pois não é de confiança. Após fazer cinco “reuniões secretas” com o Chega (negando e mentindo), acaba por entender-se com o PS e aprovar um orçamento de estado socialista, traindo o seu eleitorado, traindo a direita e traindo até o próprio PS, pois na discussão na especialidade está claramente a enganar o PS, tentando aprovar propostas que violam o acordo estabelecido entre ambos.

Se António Costa, um socialista convicto é uma “má moeda”, Montenegro, um socialista envergonhado, está a ser uma “péssima moeda”. Se o caminho trilhado por António Costa era ruinoso e estava rodeado de más companhias – entenda-se Ministros incompetentes – com Montenegro temos o pior do socialismo associado ao pior da social-democracia, com um elenco governativo de incompetentes, mas com ainda mais arrogância e “autismo político”.

Destes dois políticos venha o diabo e escolha!

Francisco Lima
Deputado e Vice-presidente do CHEGA Açores