CHEGA SEMPRE AO LADO DAS FORÇAS DE SEGURANÇA (VIDEO)

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O CHEGA associou-se hoje a uma anteproposta de lei que pretende atribuir um subsídio de insularidade aos elementos das forças de segurança colocados nos Açores, por considerar que a Região precisa de mais recursos humanos e físicos para combater os problemas de segurança crescentes. “Se queremos cativar agentes de segurança e polícias para nos defender, temos de criar ferramentas para os incentivar a vir para os Açores. Para isso temos de ter condições diferenciadas”, referiu o deputado José Pacheco na discussão da anteproposta de lei apresentada pelo Bloco de Esquerda.

“O Estado tem a função da segurança e não podemos continuar a fingir que não temos tido problemas de segurança nos Açores. Isto não é dito para criar alarmismos, mas sim porque acontece”, referiu José Pacheco que acrescentou que na Região “há esquadras que têm falta de meios, têm falta de recursos humanos e até há falta de esquadras. O Estado tem a obrigação de segurança e temos agentes de segurança a serem tratados de forma irresponsável pelo Estado”.

O CHEGA revelou que actualmente há problemas em vários serviços do Estado – “nas forças de segurança, na saúde, nos professores” – que precisam de ser solucionados de vez, apesar de reconhecer que “não é fácil” resolver estas questões que dependem da República.

“Somos Açores, somos diferentes, somos nove ilhas. Não podemos continuar a ter políticas em que os polícias vão sozinhos a ocorrências de violência doméstica. Não podemos continuar a ter esquadras fechadas porque os agentes têm de ir espantar vacas da ladeira da Lagoa do Fogo”, explicou José Pacheco.

O deputado lembrou que há agentes que pretendem vir para os Açores, “mas têm de ter condições necessárias para vir” e, por isso, o CHEGA associou-se a esta iniciativa que pretende atribuir um subsídio de insularidade aos elementos da Polícia de Segurança Pública, da Guarda Nacional Republicana, Polícia Marítima, Polícia Judiciária, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Corpo da Guarda Prisional que prestam serviço na Região. Um acréscimo de 250 euros mensais, que será majorado em 20% para os elementos que prestem serviço em todas as ilhas menos em São Miguel e Terceira.

Horta, 18 de Outubro de 2022

CHEGA I Comunicação