As Eleições Legislativas do passado dia 18 de Maio marcaram não apenas uma mudança no mapa partidário, mas também uma transformação profunda no sentimento do eleitorado.
Assistimos todos no dia 18 de Maio de 2025 ao fim do bipartidarismo em Portugal. O CHEGA chegou para ficar e lutar pelo bem-estar de toda a sociedade.
Os resultados do CHEGA, que se consolidou como a segunda força política em Portugal, deixaram muitos dirigentes políticos dos partidos tradicionais, e não só, nervosos, incomodados e com medo do crescimento do CHEGA, que mais não têm feito do que ir para a praça pública com gritos de protesto, alarmistas, mostrando-se contra a verdadeira democracia.
Por mais que doa, é bom que se habituem e aceitem estes resultados, porque o CHEGA deixou de ser uma figura marginal na política portuguesa, para se tornar num actor com influência real no debate público e nas decisões legislativas.
Este crescimento não é acidental – é fruto de uma estratégia bem delineada que soube dar voz ao descontentamento social, à frustração com os partidos tradicionais e ao cansaço de promessas não cumpridas. O CHEGA está ao lado das pessoas, lutando pelos que trabalham, por melhores pensões aos nossos reformados, pela dignidade das forças de segurança, por habitação para os nossos jovens e por um futuro risonho a todas as crianças.
Quando acusam o CHEGA de ser anti-democrático, não consigo deixar de pensar que não há nada mais anti-democrático do que não aceitar a vontade popular. O povo foi chamado a votar e, nas urnas, colocou a sua confiança neste partido que quer transformar Portugal, acabando com a corrupção, com o compadrio, com a imigração desregulada, com a subsidiodependência, com a impunidade e com os amiguismos.
O fortalecimento do CHEGA e a queda de forças políticas tradicionais evidenciam um claro recado das urnas: o eleitor está cansado de promessas vazias e exige renovação. A abstenção, por outro lado, continua alta, um sinal preocupante de descrédito nas instituições e na eficácia do sistema democrático.
Que esta eleição seja o ponto de partida para um novo tempo político, mais transparente, mais eficiente e mais próximo da realidade dos cidadãos. O voto foi dado. Agora, é tempo de governar com coragem, escuta e responsabilidade, colocando o interesse público acima de estratégias partidárias.
Olivéria Santos
Deputada do CHEGA na ALRAA