Foi esta a postura do CHEGA Açores, destacando o líder parlamentar, José Pacheco, que a estabilidade governativa – indicada numa declaração política do CDS-PP – também fica a dever-se ao CHEGA e ao diálogo que tem havido entre o partido e o Governo.
No entanto, referiu o parlamentar, “não deixamos de ser quem somos, não nos calamos e não deixamos de ser críticos”, face ao executivo regional. “Enquanto os socialistas que não souberam fazer, agora têm soluções, nós fazemos o nosso papel”, reforçou.
Por isso mesmo José Pacheco manteve a firmeza e crítica que tem pautado o CHEGA. “Se está tudo bem? Não. O fosso da SATA é uma anedota, a privatização da SATA é para chorar, o emagrecimento da máquina do Estado não se vê, o hospital modular é o que é e continuamos sem ver as obras. Nós estamos atentos”, disse ao acrescentar que também os atrasos nos pagamentos do Governo a fornecedores também é preciso resolver.
O líder parlamentar do CHEGA Açores ressalva, no entanto, que o Partido Socialista “deve apresentar caminhos e soluções, mas não pode reciclar soluções, nem soluções que politicamente estavam impedidos de implementar quando era governo. O PS, quando era governo, não fazia porque não queria, mas agora quer que os outros façam”.
José Pacheco incitou o Governo Regional a fazer mais e a ser diferente. “Temos de emagrecer a máquina do Estado, temos de tirar da alçada do Estado as empresas que só dão prejuízo, temos de fazer diferente. E não vale a pena prometer – ou comprometer – como foi o caso das obras no Hospital do Divino Espírito Santo, depois do incêndio, porque já se passaram muitos meses e ainda não vimos nada”, concluiu.



