As primeiras grandes chuvadas do outono voltaram a deixar um rasto de destruição nos Açores. Famílias perderam bens, casas foram invadidas e viaturas arrastadas e destruídas pela água, e mais uma vez ouvimos as promessas de sempre, os planos de contingência, os relatórios e as justificações de gabinete.
O CHEGA Açores manifesta toda a solidariedade para com as famílias atingidas, mas também diz, sem rodeios, que isto é o resultado da incompetência e do facilitismo que governam esta Região há décadas.
Ano após ano é o mesmo cenário: as ribeiras entupidas, os sumidouros cheios de lixo, os aguadeiros sem manutenção. E o que fazem as autarquias e o Governo Regional? Muito pouco. Limitam-se a rezar para que não chova muito.
O CHEGA tem avisado repetidamente: a prevenção não se faz com discursos, faz-se com trabalho!
Mas claro, é mais fácil continuar a pagar a quem não quer trabalhar do que pôr mãos à obra.
Se há tanta gente a viver de subsídios e com boa saúde para trabalhar, então que o façam, que sejam eles a limpar as ribeiras, os sumidouros e os terrenos públicos antes que a natureza cobre a fatura a todos nós.
Quem recebe apoios sociais como o RSI e podendo trabalhar, tem de retribuir à comunidade. Não é castigo, é justiça social.
Trabalhar pelo bem comum é a melhor forma de devolver à sociedade o que dela se recebe. E, no fim, todos ganham: o ambiente, a segurança das famílias e o respeito por quem realmente trabalha.
O CHEGA continuará a dizer o que muitos pensam, mas poucos têm coragem de afirmar:
é tempo de acabar com o parasitismo social e pôr os malandros a trabalhar.
Porque solidariedade sim, mas preguiça paga pelo contribuinte, nunca mais!
