O CHEGA Açores está ao lado das nossas gentes. Está ao lado de quem, com esforço e dedicação, mantém vivas as festas populares, as tradições culturais e os eventos que dão vida às nossas freguesias e concelhos. E é por isso que dizemos, sem rodeios: estamos fartos de ser roubados!
Ano após ano, as taxas cobradas pela SPA (Sociedade Portuguesa de Autores) e pela PASSMUSIC tornam-se um verdadeiro ataque ao espírito comunitário e à liberdade de celebrar. Estas cobranças são injustas, desproporcionais e, muitas vezes, absolutamente desnecessárias. Como é que se justifica que tenhamos de pagar direitos de autor por música tradicional, por atuações pagas a artistas locais — que nem sequer estão registados nessas entidades — ou por canções que fazem parte do nosso património comum?
Mais grave ainda: somos forçados a pagar duas vezes pelo mesmo evento. SPA e PASSMUSIC cobram em duplicado, com critérios pouco claros, confundindo organizadores e levando à exaustão quem, de forma voluntária, organiza festas e celebrações. Isto não é apenas um problema de burocracia: é uma forma de extorsão legalizada, feita à custa de quem promove cultura e identidade local.
O CHEGA Açores não está contra os direitos dos autores — está contra o abuso descarado que se pratica em nome desses direitos. Estamos contra a arrogância de entidades que impõem taxas sem diálogo, sem transparência e sem consideração pelo contexto real das nossas comunidades.
CHEGA de sermos tratados como criminosos por celebrar a nossa cultura.
CHEGA de transformar a alegria popular em lucro para uns poucos.
