COMUNICAÇÃO SOCIAL | DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS

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É inaceitável que parte da comunicação social, especialmente a televisiva de expressão nacional, continue a pautar-se por critérios de parcialidade, aplicando sistematicamente dois pesos e duas medidas no tratamento da informação.

Vejamos: sempre que surge um caso envolvendo o partido CHEGA, os cidadãos são incessantemente bombardeados com a mesma notícia, repetida à exaustão em todos os canais e horários, num claro esforço de amplificação mediática.

Em contrapartida, quando o escândalo envolve figuras de outros partidos — como no caso recente do autarca socialista Ricardo Rodrigues, condenado em tribunal a uma pena de prisão suspensa de três anos e quatro meses, além da perda do mandato, pelo crime de prevaricação — o silêncio mediático é quase absoluto. A cobertura é mínima, quando não inexistente, revelando uma preocupante tentativa de branqueamento ou, no mínimo, de relativização da gravidade dos factos.

Este comportamento, adotado por alguns dos maiores órgãos de comunicação social do país, é profundamente antiético e compromete os princípios de isenção e transparência que devem nortear o jornalismo. Mais do que um atentado à confiança que os cidadãos devem poder depositar na imprensa, trata-se de um verdadeiro risco para o funcionamento saudável da Democracia.

Não podemos continuar a aceitar esta manipulação seletiva da informação, que distorce a perceção pública e mina a credibilidade das instituições. É urgente exigir mais responsabilidade editorial, maior equilíbrio no tratamento noticioso e, acima de tudo, um compromisso genuíno com a verdade e com o dever de informar com rigor e imparcialidade.

Já CHEGA desta bandalheira!